terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Teleco, o Coelhinho

A primeira vez que li este conto foi naquela coleção Para Gostar de Ler e não a entendi muito bem.
Voltei diversas vezes para ler o final. Como uma coisa daquelas seria possível???
É uma história meio boba no início, mas vai tomando proporções maiores até... o final... Mostra como as coisas na vida mudam, relações entre pessoas, etc.
Murilo Rubião é um autor sensacional.


“Três coisas me são difíceis de entender, e uma quarta eu a ignoro completamente: o caminho da águia no ar, o caminho da cobra sobre a pedra, o caminho da nau no meio do mar, e o caminho do homem na sua mocidade.”

(Provérbios, XXX, 18 e 19)



– Moço, me dá um cigarro?

A voz era sumida, quase um sussurro. Permaneci na mesma posição em que me encontrava, frente ao mar, absorvido com ridículas lembranças.

O  importuno pedinte insistia:

–    Moço, oh! Moço! Moço me dá um cigarro?

Ainda com os olhos fixos na praia, resmunguei:

Vá embora, moleque, senão chamo a polícia.

–    Está bem, moço. Não se zangue. E, por favor; saia da minha frente, que eu também gosto de ver o mar.

Exasperou-me a insolência de quem assim me tratava e virei-me, disposto a escorraçá-lo com um pontapé. Fui desarmado, entretanto. Diante de mim estava um coelhinho cinzento, a me interpelar delicadamente:

– Você não dá é porque não tem, não é, moço?

O seu jeito polido de dizer as coisas comoveu-me. Dei-lhe o cigarro e afastei-me para o lado, a fim de que melhor ele visse o oceano. Não fez nenhum gesto de agradecimento, mas já então conversávamos como velhos amigos. Ou, para ser mais exato somente o coelhinho falava. Contava-me acontecimentos extraordinários, aventuras tamanhas que o supus com mais idade do que realmente aparentava.

Ao fim da tarde, indaguei onde ele morava. Disse não ter morada certa. A rua era o seu pouso habitual. Foi nesse momento que reparei nos seus olhos. Olhos mansos e tristes. Deles me apiedei e convidei-o a residir comigo. A casa era grande e morava sozinho   acrescentei.

A explicação não o convenceu. Exigiu-me que revelasse minhas reais intenções:

Por acaso, o senhor gosta de carne de coelho? Não esperou pela resposta:

– Se gosta, pode procurar outro, porque a versatilidade é o meu fraco.

Dizendo isto, transformou-se numa girafa.

– A noite – prosseguiu – serei cobra ou pombo. Não lhe importará a companhia de alguém tão instável?

Respondi-lhe que não e fomos morar juntos.

Chamava-se Teleco.

Depois de uma convivência maior, descobri que a mania de metamorfosear-se em outros bichos era nele simples desejo de agradar ao próximo. Gostava de ser gentil com crianças e velhos, divertindo-os com hábeis malabarismos ou prestando-lhes ajuda. O mesmo cavalo que, pela manhã, galopava com a gurizada, à tardinha, em lento caminhar, conduzia anciãos ou inválidos às suas casas.

Não simpatizava com alguns vizinhos, entre eles o agiota e suas irmãs, aos quais costumava aparecer sob a pele de leão ou tigre. Assustava-os mais para nos divertir que por maldade. As vítimas assim não entendiam e se queixavam à polícia, que perdia o tempo ouvindo as denúncias. Jamais encontraram em nossa residência, vasculhada de cima a baixo, outro animal além do coelhinho. Os investigadores irritavam-se com os queixosos e ameaçavam prendê-los.

Apenas uma vez tive medo de que as travessuras do meu irrequieto companheiro nos valessem sérias complicações. Estava recebendo uma das costumeiras visitas do delegado, quando Teleco, movido por imprudente malícia, transformou-se repentinamente em porco-do-mato. A mudança e o retorno ao primitivo estado foram bastante rápidos para que o homem tivesse tempo de gritar. Mal abrira a boca, horrorizado, novamente tinha diante de si um pacifico coelho:

O  senhor viu o que eu vi?

Respondi, forçando uma cara inocente, que nada vira de anormal.

O homem olhou-me desconfiado, alisou a barba e, sem se despedir, ganhou a porta da rua.

A mim também me pregava peças. Encontrava-se vazia a casa, já sabia que ele andava escondido em algum canto, dissimulado em algum pequeno animal. Ou mesmo no meu corpo sob a forma de pulga, fugindo-me dos dedos, correndo pelas minhas costas. Quando começava a me impacientar e pedia-lhe que parasse com a brincadeira, não raro levava tremendo susto. Debaixo das minhas pernas crescera um bode que, em disparada, me transportava até o quintal. Eu me enraivecia, prometia-lhe uma boa surra. Simulando arrependimento, Teleco dirigia-me palavras afetuosas e logo fazíamos as pazes.

No mais, era o amigo dócil, que nos encantava com inesperadas mágicas. Amava as cores e muitas vezes surgia transmudado em ave de todas as espécies inteiramente desconhecidas ou de raça já extinta.

Não existe pássaro assim!

Sei. Mas seria insípido disfarçar-me somente em animais conhecidos.

O primeiro atrito grave que tive com Teleco ocorreu um ano após nos conhecermos. Eu regressava da casa da minha cunhada Emi, com quem discutira asperamente sobre negócios de família. Vinha mal-humorado e a cena que deparei ao abrir a porta da entrada, agravou minha irritação. De mãos dadas, sentados no sofá da sala de visitas, encontravam-se uma jovem mulher e um mofino canguru. As roupas dele eram mal talhadas, seus olhos se escondiam por trás de uns óculos de metal ordinário.

O  que deseja a senhora com esse horrendo animal? – perguntei, aborrecido por ver minha casa invadida por estranhos.

– Eu sou o Teleco – antecipou-se, dando uma risadinha.

Mirei com desprezo aquele bicho mesquinho, de pêlos ralos, a denunciar subserviência e torpeza. Nada nele me fazia lembrar o travesso coelhinho.



Neguei-me a aceitar como verdadeira a afirmação, pois Teleco não sofria da vista e se quisesse apresentar-se vestido teria o bom gosto de escolher outros trajes que não aqueles.

Ante a minha incredulidade, transformou-se numa perereca. Saltou por cima dos móveis, pulou no meu colo. Lancei-a longe, cheio de asco.

Retomando a forma de canguru, inquiriu-me, com um ar extremamente grave:

– Basta esta prova?

– Basta. E daí? O que você quer?

-De hoje em diante serei apenas homem.

 -Homem? – indaguei atônito. Não resisti ao ridículo da situação e dei uma gargalhada:

– E isso?   Apontei para a mulher. É uma lagartixa ou um filhote de salamandra?

Ela me olhou com raiva. Quis retrucar, porém ele atalhou:

– É Tereza. Veio morar conosco. Não é linda?

Sem dúvida, linda. Durante a noite, na qual me faltou o sono, meus pensamentos giravam em torno dela e da cretinice de Teleco em afirmar-se homem.

Levantei-me de madrugada e me dirigi à sala, na expectativa de que os fatos do dia anterior não passassem de mais um dos gracejos do meu companheiro.

Enganava-me. Deitado ao lado da moça, no tapete do assoalho, o canguru ressonava alto. Acordei-o, puxando-o pelos braços:

– Vamos, Teleco, chega de trapaça.

Abriu os olhos, assustado, mas, ao reconhecer-me, sorriu:

-Teleco?! Meu nome é Barbosa, Antônio Barbosa, não é, Tereza?

Ela, que acabara de despertar, assentiu, movendo a cabeça. Explodi, encolerizado:

– Se é Barbosa, rua! E não me ponha mais os pés aqui, filho de um rato!

Desceram-lhe as lágrimas pelo rosto e, ajoelhado, na minha frente, acariciava minhas pernas, pedindo-me que não o expulsasse de casa, pelo menos enquanto procurava emprego.

Embora encarasse com ceticismo a possibilidade de empregar-se um canguru, seu pranto me demoveu da decisão anterior, ou, para dizer a verdade toda, fui persuadido pelo olhar súplice de Tereza que, apreensiva, acompanhava o nosso diálogo.

Barbosa tinha hábitos horríveis. Amiúde cuspia no chão e raramente tomava banho, não obstante a extrema vaidade que o impelia a ficar horas e horas diante do espelho. Utilizava-se do meu aparelho de barbear, da minha escova de dente e pouco serviu comprar-lhe esses objetos, pois continuou a usar os meus e os dele. Se me queixava do abuso, desculpava-se, alegando distração.

Também a sua figura tosca me repugnava. A pele era gordurosa, os membros curtos, a alma dissimulada. Não media esforços para me agradar, contando-me anedotas sem graça, exagerando nos elogios à minha pessoa.

Por outro lado, custava tolerar suas mentiras e, às refeições, a sua maneira ruidosa de comer, enchendo a boca de comida com auxílio das mãos.

Talvez por ter-me abandonado aos encantos de Tereza, ou para não desagradá-la, o certo é que aceitava, sem protesto, a presença incômoda de Barbosa.

Se afirmava ser tolice de Teleco querer nos impor sua falsa condição humana, ela me respondia com uma convicção desconcertante:

       – Ele se chama Barbosa e é um homem.

O canguru percebeu o meu interesse pela sua companheira e, confundindo a minha tolerância como possível fraqueza, tornou-se atrevido e zombava de mim quando o recriminava por vestir minhas roupas, fumar dos meus cigarros ou subtrair dinheiro do meu bolso.

Em diversas ocasiões, apelei para a sua frouxa sensibilidade, pedindo-lhe que voltasse a ser coelho.

Voltar a ser coelho? Nunca fui bicho. Nem sei de quem você fala.

– Falo de um coelhinho cinzento e meigo, que costumava se transformar em outros animais.

Nesse meio tempo, meu amor por Tereza oscilava por entre pensamentos sombrios, e tinha pouca esperança de ser correspondido. Mesmo na incerteza, decidi propor-lhe casamento.

Fria, sem rodeios, ela encerrou o assunto:

– A sua proposta é menos generosa do que você imagina. Ele vale muito mais.

As palavras usadas para recusar-me convenceram-me de que ela pensava explorar de modo suspeito às habilidades de Teleco.

Frustrada a tentativa do noivado, não podia vê-los juntos e íntimos, sem assumir uma atitude agressiva.

O canguru notou a mudança no meu comportamento e evitava os lugares onde me pudesse encontrar.

Uma tarde, voltando do trabalho, minha atenção foi alertada pelo som ensurdecedor da eletrola, ligada com todo o volume. Logo ao abrir a porta, senti o sangue afluir-me à cabeça: Tereza e Barbosa, os rostos colados, dançavam um samba indecente.

Indignado, separei-os. Agarrei o canguru pela gola e, sacudindo-o com violência, apontava-lhe o espelho da sala:

-É tu, não é um animal?

-Não, sou um homem! – E soluçava, esperneando, morto de medo pela fúria que via nos meus olhos.

A Tereza, que acudira, ouvindo seus gritos, pedia:

– Não sou um homem, querida? Fala com ele:

-Sim, amor, você é um homem.

Por mais absurdo que me parecesse, havia uma trágica sinceridade na voz deles. Eu me decidira, porém. Joguei Barbosa ao chão e lhe esmurrei a boca. Em seguida, enxotei-os.

Ainda da rua, muito excitada, ela me advertiu:

– Farei de Barbosa um homem importante, seu porcaria!



Foi a última vez que os vi. Tive, mais tarde, vagas notícias de um mágico chamado Barbosa a fazer sucesso na cidade. A falta de maiores esclarecimentos, acreditei ser mera coincidência de nomes.

A minha paixão por Tereza se esfumara no tempo e voltara o interesse pelos selos. As horas disponíveis eu as ocupava com a coleção.

Estava, uma noite, precisamente colando exemplares raros, recebidos na véspera, quando saltou, janela adentro, um cachorro. Refeito do susto, fiz menção de correr o animal. Todavia não cheguei a enxotá-lo.

      – Sou o Teleco, seu amigo, afirmou, com uma voz excessivamente trêmula e triste, transformando-se em uma cotia.

-E ela?   Perguntei com simulada displicência.

-Tereza…  sem que concluísse a frase, adquiriu as formas de um pavão.

Havia muitas cores… O circo… Ela estava linda… Foi horrível…   Prosseguiu, chocalhando os guizos de uma cascavel.

Seguiu-se breve silêncio, antes que voltasse a falar:

-O uniforme… muito branco… cinco cordas… amanhã serei homem… – as palavras saíam-lhe espremidas, sem nexo, à medida que Teleco se metamorfoseava em outros animais.

Por um momento, ficou a tossir Uma tosse nervosa. Fraca, a princípio, ela avultava com as mutações dele em bichos maiores, enquanto eu lhe suplicava que se aquietasse. Contudo ele não conseguia controlar-se.

Debalde tentava exprimir-se. Os períodos saltavam curtos e confusos.

– Pare com isso e fale mais calmo – insistia eu, impaciente com as suas contínuas transformações.

-Não posso, tartamudeava, sob a pele de um lagarto.

Alguns dias transcorridos perdurava o mesmo caos. Pelos cantos, a tremer, Teleco se lamuriava, transformando-se seguidamente em animais os mais variados. Gaguejava muito e não podia alimentar-se, pois a boca, crescendo e diminuindo, conforme o bicho que encarnava na hora, nem sempre combinava com o tamanho do alimento. Dos seus olhos, então, escorriam lágrimas que, pequenas nos olhos miúdos de um rato, ficavam enormes na face de um hipopótamo.

Ante a minha impotência em diminuir-lhe o sofrimento, abraçava-me a ele, chorando. O seu corpo, porém, crescia nos meus braços, atirando-me de encontro à parede.

Não mais falava: mugia, crocitava, zurrava, guinchava, bramia, triscava.

Por fim, já menos intranqüilo, limitava as suas transformações a pequenos animais, até que se fixou na forma de um carneirinho, a balir tristemente. Colhi-o nas mãos e senti que seu corpo ardia em febre, transpirava.

Na última noite, apenas estremecia de leve e, aos poucos, se aquietou. Cansado pela longa vigília, cerrei os olhos e adormeci. Ao acordar, percebi que uma coisa se transformara nos meus braços. No meu colo estava uma criança encardida, sem dentes. Morta.



****



No conto “Teleco, o Coelhinho”, a busca de humanidade esconde o desejo de superar a indiferença e o desprezo dos homens. A narrativa em primeira pessoa nos apresenta o ponto de vista do homem que recebe o coelhinho em sua casa. Encantado pela meiguice de Teleco, o narrador descobre que “a mania de transformar-se em outros bichos era nele simples desejo de agradar o próximo.” (RUBIÃO, 16ª ed., 1993:22).

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Uma História Idiota e Um Desenho Idiota Pra Refrescar o Seu Verão

Século XXXI.
Eis que o pau comeu entre as nações e tudo acabou-se em um quiproquó com bombas nucleares há alguns séculos atrás. Mas a humanidade mostrou-se uma praga tão difícil de matar tal qual as baratas, que agora são os seus animais de estimação favoritos.
Hoje, vive-se num patamar civilizacional parecido com o do início do século XXI, a  diferença é que não há mais comida e as pessoas vivem à base de Ki-Suco e de radiação.
FIM.


sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Loucuras Climáticas e Burrices Imprecisas da Mídia

Se existe um profissional que acha que tem muita propriedade pra comentar determinado assunto são os jornalistas. Uns acertam, muitos erram. Muitos. A grande maioria.
Eu reuni nessa postagem toda minha indignação, como bom observador do clima e da meteorologia, contra essas antas que ganham rios de dinheiro, mas constantemente defecam pela boca na televisão. Olha que não é necessário nenhum estudo aprofundado pra perceber a mudança no clima. Um matuto no interior mais recôndito deste Brazel é muito mais sábio que um jornalista neste quesito.


Verão  ☀️

Primeiro dia da estação liga-se a televisão, logo pela manhã, e vemos a cara sorridente dos apresentadores do telejornal anunciando a chegada do verão. Aliás, mais alegre que o normal e isto me deixa tremendamente enraivado.
Mas o telespectador esperto como eu, sabe muito bem que verão, além do calor insuportável, trás uma série de infernações. Tempestades e enchentes alagam as cidades, mosquitos se reproduzem enlouquecidamente e o calor infernal racha os cocos. Fora ter que aturar o cecê dos desodorantes vencidos e o fedor do suor que devemos suportar nas aglomerações urbanas. Falar que ama o verão e passar o dia todo em um estúdio com o ar condicionado ligado no máximo sem ter que se preocupar com a conta no fim do mês é muito fácil.


Verão com cara de Inverno  

Todo ano chove no verão, desde que os homens das cavernas faziam suas capoeiragens do Oiapoque ao Chuí. Ou pelo menos quando o clima ficou parecido com o atual, provavelmente após a era do gelo mas, putaqueopariu, será que é tão difícil NOTAR isso? Não precisa nem ter estudo pra isso, é só NOTAR, PERCEBER, OBSERVAR: a quantidade de chuva que se descarrega é terrivelmente imensa, mas o diabo do calor continua, o que gera mais vapor para a atmosfera e, consequentemente, mais chuvas... Esta expressão é corriqueira na mídia após cair um mínimo de chuva durante o verão.


É Primaveeeera, te amo...  🌼

Primavera é a estação das flores. Como um país tropical somos abençoados pela natureza: a floração das árvores ocorrem em todo o ano. Ainda digo mais: as variadas espécies de plantas trazidas por colonizadores, imigrantes, escravos, índios nômades se adaptaram bem e dão flores por quase todo o ano.
Não é nem questão de estudo, é de percepção mesmo. Mas não acaba por aí não, dizem aos quatro-ventos que a primavera é a "estação do amor". Outra coisa, existe uma justificativa biológica para que a primavera seja a "estação do amor", que creio valer apenas para onde o clima é temperado, denominada luxúria do tempo, onde os animais ficam mais propensos ao acasalamento devido ao aumento da temperatura e a mudança de hormônios. 
Mas putaqueopariu, num país onde o povo se fode o ano todo...


Outono, a estação das frutas e das folhas que caem 🍃

Esta é uma das frases mais imbecis que já ouvi. Possa ser que uma ou outra árvore apresente estas características, já que elas podem ter sido trazidas por imigrantes ou importadas de diferentes regiões do planeta, mas a flora de um país tropical pode ser frutífera durante boa parte do ano e não apresentam essa deciduidade ou caducifolidade (capacidade de uma planta perder suas folhas no outono/inverno) característica presente em plantas de clima frio e temperado.



Conclusão:

Estamos em um país de dimensões continentais, aqui no Brasil temos vários tipos diferentes de domínios climáticos a depender da região, mas tendem a falar como se fôssemos somente uma só massa. O Brasil é imenso!
As pessoas demoram a perceber as coisas. Uma mentira e uma burrice repetidas várias vezes é tomada como verdade.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

A Volta do Rato dos Sintomas!!!

O rato dos sintomas voltou! Contaminado pelas últimas eleições, ele retorna na versão politiqueira.

A propósito: O LULA TÁ PRESO, BABACA!

Quem quiser rever as antigas aventuras mortais do rato dos sintomas, estão neste link aqui.

sábado, 3 de novembro de 2018

Alimentos Indigestos

Nesta postagem vou destacar alguns dos piores produtos que já comi nessa vida. Alguns já saíram de linha, mas outros não sei se ainda existem no mercado. Não sei o que dá na cabeça desse pessoal que lança produtos tão ruins assim.
Vou deixar o pior por último.

(Lembrando ao pessoal que deu por falta das minhas loucuras no Facebook e veio buscar informação aqui, é que levei uma zuckada de 30 dias e vou demorar para aparecer por lá).

Biscoito amanteigado sabor laranja


Até que não era ruim no começo, mas o biscoito era muito seco. Misturado com leite, o gosto ficava horroroso, ficava com gosto de golfada de leite com laranja. Não lembro se era dessa marca aí.



Caldo Knorr de peixe
O sabor lembrava pele de peixe, daquelas que quando o peixe não é bem frito e algumas partes ficam meia cruas, você morde e fica com aquele ranço na boca. Procurei pela internet e ele parou de ser fabricado aqui no Brasil.



Cheetos jogo da velha (Cheetos roxo)
Esse ainda tinha um lado bom, que eram os tazos da Copa de 2002. Mas o sabor eu não gostava, era meio azedo e realmente fedia a meia suja. Ainda bem que foi edição limitada. Muitos o conhecem por Cheetos roxo.



Rosquinhas Sequilho
Bom, os sequilhos que eu conheço não parecem nada com isto. Essas rosquinhas nada mais são do que biscoitos de goma ruins, de sabor horrível e muito doces. São enjoativos demais! Eu não gostei.



Lámen de moqueca
Esse é muito raro. Achei conteúdo tão escasso que acho que era maluquice da minha cabeça, e esse miojo era só minha imaginação, mas não era... Procurei bastante e achei esta raríssima foto em um outro blog que esqueci o endereço (procurei mas não achei mais). Enfim descobri essa "maravilha" lá por volta de 2007/2008 durante umas comprinhas num supermercado bem fuleiro.
Eu já tinha provado um sabor feijão com arroz e achei a maior porcaria, mas não imaginaria a surpresa que este manjar me traria. Este moqueca superou todos os piores sabores possíveis e imagináveis. Ruim, ruim, ruim, que dava dó.
Tentarei explicar gosto: lembrava o de peixe com uma puxada forte de coco e alguma coisa que foi colocada para lembrar azeite de dendê, mas não parecia nada com isto. Era muito ruim, um dos piores alimentos que já provei na vida!

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Café e Maracujá

Hoje eu me submeti a um experimento louco. Doido, porém estupendo. Tomei um café forte e logo após suco de maracujá igualmente forte. Não sei se um corta o efeito do outro ou o que estou sentindo é efeito placebo, mas aqui vai o relato.
Sei que um dos principais efeitos da a cafeína é estimular, deixar acordado, enquanto que o do suco de maracujá é depressor, deixa a pessoa sonolenta e pode baixar a pressão arterial.
Bom, voltando ao que interessa: o que estou sentindo?
Uma espécie de sonolência. Já bocejei umas trinta vezes e uma leve sensação de cansaço
Em compensação, meus olhos estão lacrimejando um pouco de contra a luz do celular e estão com a sensação de não querer fechar, tipo uma leve insônia.
O meu corpo está relaxado, mas firme.
Conclusão. Estou meio que zumbificado: quero dormir, mas também não quero.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

A Terrível Faca de Tomate

É um utensílio aparentemente bem útil e inofensivo, mas potencialmente perigoso! No dossiê de hoje vou explicar porque.

É uma faca com um design muito bonito, serve para cortar finas fatias tomate. A propósito, fatias finas com torrada, queijo e orégano 20-30 segundos no microondas fica explosivamente sensacional!

É perfeita para cortar frutas/legumes em espessura finíssima, realmente é uma ótima ferramenta de trabalho, nas mãos certas, é claro...

Relato pessoal: estava tudo indo muito bem, eu lá cortando um tomatinho e pá até que a mão escorregou e eu fiz um corte feio no dedo com a tal faca. Foi aí que o terror começou... A faca é feita para cortar com o mínimo de delicadeza exercido, o seu microsserrilhado também contribui bastante para isto.


De certo ângulo, o camarada introduz a faca facim facim no bucho de um caboclo infeliz que topar de contra ele. Sorte que é uma faca bem pouco conhecida e pivetes não podem obtê-la facilmente.

Aliás, deveriam fazer um filme cujo assassino porta uma faca de tomate.

Olhando bem seu design, parece muito com as unhas do Freddy Krüeger.

A bicha é bem fina, dá para ser escondida em uma bolsa.

Imagine uma mulher traída e vai lá à noite com a faca de tomate e vuc! Arranca a sua piaba e o saco de uma só vez. Confie...


E assim termina o dossiê de hoje...

domingo, 19 de agosto de 2018

Guerra Total!

Esses meus sonhos dão muito pano pra manga, vou postar outro aqui que sonhei esta madrugada adentro.
Eu sobrevoava uma espécie de plataforma marinha. Carregava um longo tubo que parecia pesar toneladas, mas eu carregava facilmente.
Então, desci, entrei numa espécie de ferry boat e conversei com alguns soldados. Havia alguns rumores de revolta, motim, algo desse tipo, decidi ficar do lado dos revoltosos.
Tentei distrair três generais que estavam na entrada, consegui passar, mas apareci do lado de fora.
Tentei outras entradas, mas eu via inúmeras pessoas lá dentro, a maioria mulheres e crianças, e parecia ser um hospital.
Por fim eu consegui passar por algum lugar e entrei numa sala.
Então vi uma espécie de big boss e fiquei cara a cara com ele.
Por fim, lembro que eu enfrentava um monstro que era uma espécie de chefão e atirava balas de canhão. Só que eu havia transformado todos em pelúcia, as balas voltavam contra ele mesmo.
Claro que ele foi derrotado, depois não lembro mais o que aconteceu.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

O Doido Voador

Esse sonho, lembrei agora há pouco, mas já aconteceu há aproximadamente 1 mês atrás.
Eu fazia voos altíssimos e rasantes bem próximos ao chão em plena cidade.
Não lembro se tinha asas no lugar de braços ou se ora tinha, ora não tinha; então fui visitar uma namorada no sonho, mas não deixaram eu entrar dentro da sua casa! Por muito tentar, conseguid e lá dentro um ambiente estranho então eu saí fora deixando uma bagunça lá hahah! Voei para um apartamento ao lado cheio de estruturas de metal e uma varanda com piso de madeira. Parece que me chamavam para se retratar, mas eu não dei ouvidos e saí voando dali.
Por fim, passou um lapso de tempo e agora eu perseguia um avião ou tentava impedir alguma outra coisa, que também voava, de atacá-lo. Fiz isso com sucesso, fiquei voando pela cidade. Havia vulcões e lugares que já era noite.
Então, acordei...

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Begotten

Um filme considerado do gênero terror/sobrenatural que é bastante comentado pelas redes sociais é o Begotten.
Primeiramente achei que seria uma coisa totalmente assustadora. Esse foi meu primeiro impacto do filme, com o desenrolar da história, leia-se: após minha mente ter se acomodado com aqueles seres de movimentos bizarros, vou contar, no decorrer deste texto, o que eu achei.

Tomei conhecimento do tal Begotten através do YouTube, aliás, lá tem inúmeros vídeos de reviews desse filme de pessoas mais especializadas. Mas resolvi escrever aqui por que eu sempre tenho uma visão diferente das coisas (ou pelo menos acho isso).
Aliás (outra vez) essa foi a motivação de abrir esse tópico de cinema aqui no blog, lembrando que aqui tem spoiler.

Enfim, sem mais delongas, o filme de 1991 do diretor E. Elias Merhige começa com uma reflexão sobre tempo e pessoas cuja profissão é relacionada com registrar fatos.
Portadores de linguagem*, Fotógrafos, Cronistas** 
Vocês com suas memórias estão mortos, congelados
Perdidos em um presente que nunca para de passar
Aqui vive o encantamento da matéria
Uma linguagem para sempre.


E então (realmente) começa o filme...

O cenário é estranho, atormentador e a filmagem totalmente em preto e branco contribui para isso, por que não há como distinguir alguns objetos, silhuetas, profundidades.

A trilha sonora do filme contribui para torná-lo mais insólito ainda, ao fundo sempre malditos grilos permanentemente cricrilando. Aí então eu já comecei a ficar puto, mas continuei a assistir.

Os personagens "humanos" abusam de expressões faciais e movem-se parecendo que estão tendo uma ataque epiléptico ou de convulsão misturado com Doença de Parkinson.
Começa um ser esquisito, cuspindo um fluido negro - e isto é recorrente nesse filme - e depois uma automutilação. Particularmente o que mais me incomoda é a textura do que ele retira do seu corpo, realmente é muito bem feito e assustador! Me parece que ele morre, então entra outra personagem em cena, uma mulher.


O amor é lindo

Quase todo filme que se preze tem a sua cena de romance ou o par romântico. Mas quando falamos de Begotten, pode imaginar as coisas mais bizarras e nojentas que você tenha em mente que já viu em um filme. Multiplique por 10, que não dará nem a metade da cena que que rolou.
Desenrola-se aí uma das cenas mais loucas que eu já vi em um filme:
Não sei se a sequência aconteceu de verdade, mas após o encontro de uma mulher totalmente esquisita com o ser que estava se auto mutilando. Ela aproveita o caboclo lá deitado (na minha opinião, já estava morto), e começa a manusear a minhoca do mesmo. Rola uma cabeçada no céu da boca surreal em seguida de descabelamento de palhaço.
Daí, corta para a cena onde cai aquele famoso liquido leitoso no ventre da mulher (na verdade estava com uma consistência bem estranha, mas considerando que eles são seres de outra dimensão, provavelmente é normal).
Ela começa a se lambuzar com aquilo e desce com a mão até a sua barata peluda (e bota peluda nisso), passa aquilo na cabeleira e, por fim, introduz lá e depois todo mundo sabe o que acontece...
Notei que é daí então a sacada do filme: Begotten significa "Gerado". O Diretor foi um cara genial, convenhamos!
E é a esse ser gerado de uma forma bastante original que o resto do enredo do filme se volta, assim que nasce, a mãe desnaturada o abandona numa espécie de lixão. Ele se contorce mais que um gato com dor de barriga e faz os mais perturbadores movimentos e sons. Aparecem outros personagens encapuzados andarilhos que puxam e repuxam o dito-cujo e fazem-no de gato e sapato. A partir daqui eu comecei a ficar puto com o filme e os movimentos mais repetitivos que convulsivos do Begotten e dos encapuzados. Me encheu o saco e deu mais sono do que apavorou.
E os grilos continuavam a cricrilar...
O Begotten cresceu, caiu no mundo, tomou-lhe uma bela pedrada, foi esculachado, bolinado, cuckado e foi feliz para sempre (só que não).
E os grilos cricrilando deram lugar a passarinhos trinando. Flores murchas a plantas germinando.

Faz biquinho po pai...
ODIIIIIIIIIIIIIIIIIIN!!!


E então...

Na minha opinião, é um filme que passa muito longe de ensinar lição alguma a alguém, é um filme apenas para ser visto. Cabe, sim, alguma reflexão sobre vida, morte e origem das coisas quando o nome dos personagens são revelados bem no final. Muita gente o achou um filme assustador; pra falar a verdade, achei bem estranho de início, mas depois com minha cabeça de doido, comecei a fazer graça. Tanto que a matéria aqui tem um tom cômico. Para mim, o mais interessante foi o empenho do elenco, que se submeteu a se espojar em lama, água parada, dentre outras porcarias.
Enfim, como eu falei, é um filme feito para ser visto e ficar impactado com a performance dos atores, sons, movimentos, sombras. Em mim deu mais sono que outra coisa, mas vale a pena ver pela estética diferente que ele traz.




Imagem relacionada
Balança, caixão! Balança, caixão!


Notas de rodapé
* Language bearers, pode significar aqueles que sustentam/abarcam uma linguagem.
** Diary makers, entendi que significa alguém que relata através da escrita. Quem faz isto é o cronista. Mas a tradução também pode significar escritores de diário, agenda ou até mesmo jornalistas.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Novo Dinossauro Descoberto

BR PORRA!


Nome Científico: Brasilossaurus rex
Tamanho: Enorme
Peso: Plus size
Período: Pentássico
Alimentação: Farofívora




Meu Deus, que mente fértil...

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Bátima na Feira da Fruta / Batman Feira da Fruta

Não preciso nem dizer que este é um dos meus filmes favoritos, praticamente em todas as webcomics que publiquei aqui tem alguma frase ou referência ao Bátima na Feira da Fruta! 

A história do filme do Bátima na Feira da Fruta tem início nos anos 80, com dois amigos (Fernando Pettinati e Antônio Camano) mais loucos que o Batman que tiveram a magistral ideia (não estou sendo irônico) de redublar um episódio da série clássica (S1 E16, mais especificamente); e assim teve início o Batman Feira da Fruta ou simplesmente, Bátima Feira da Fruta. Anos depois alguém recuperou a fita (do Bátima) e postou na internet, virando sucesso estupendamente estrondoso até hoje.

Este blog, o FALAS DO FILME DO BATIMAN fez o trabalho heroico de transcrever todos os diálogos do Bátima na Feira da Fruta do começo ao fim. Agora as trago aqui no CDF.
Vejam quantas vezes eu repeti a palavra "Bátima", não liguem, isso é por que eu sou um bobo, sou um Joker, o palhaço...


- A dupla dinâmica?
- Não, seu guarda, é o seu pai e sua mãe vestidos para o baile dos enxutos...



Cena 1
Capanga 1: Ih, chefe! A cana! A cana tá chegando! A cana!
Curinga: A cana? Filho dumas putas! Como é que me decobriram aqui? E o Batima, porra? Agora que vai fudê com o Batima! E agora, que que eu faço?
Capanga 2: Eles tão chegando mais perto!
Curinga: Chegando mais perto... Vamo dá o fora daqui que nós tamo fudido! Vamo dá o fora daqui! Vamo dá o fora daqui!

Guarda 1: Ehh... que porre é essa aqui, hein? Vamo vê o que tem lá atrás, vai!
Guarda 2: Ihh... vamo lá, vamo lá, vamo lá, vê!
Guarda 1: A dupla dinâmica?
Batima: Não, cego guarda! Seu pai e sua mãe vestidos para o baile dos enxutos!
Robin: Vamo logo essa porra, seu filha da puta! Tira a gente daqui, viado!

Cena 2
Comissário: Puta que o pariu, Batima! Eu não acredito em nenhuma palavra disso! Puta que o pariu, Chefe O'Hara...
Chefe O'Hara: E como é que pode ser verdade um porra dessa, hein, Batima? Me explica essa porra!
Batima: É simples comissário; essa fita mostra tudo.
Comissário: Mostra o quê? Caraio!
Robin: A sua mãe trepando, fia da puta!
Batima: A sua mãe e sua mulher são duas putas, comissário. Eu não queria falar nisso, mas... a verdade é essa. São duas putas pagas.
Chefe O'Hara: Como puta paga, porra?
Comissário: Puta paga? Caraiii... e agora? Como é que eu faço?
Batima: É simples, comissário. Eu e Robin estamos no encalço do... no encalço daquele filho da puta que as comeu. É muito simples, comissário...
Robin: Ela é uma puta mesmo! O açogueiro comeu ela!
Comissário: Puta que... Como?
Batima: Comissário, eu e Robin descobrimos ontem. Colocamos essa fita... em seu apartamento para sabermos se o Curinga ia aparecer lá, mas... ela nos traiu. A sua mulher é uma puta mesmo, comissário! Ela estava dando para o açogueiro.
Robin: Ela tava trepando com aquele açogueiro que tá cheio de gonorréia.
Batima: E tem mais, comissário! Eu e Robin descobrimos que sua mãe também é puta.
Comissário: Puta que o pariu! Então eu sô um viado! Tô fudido! Eu preciso ir embora prá casa. Chefe O'Hara, como é que eu faço?
Batima: Não faz nada, comissário. Eu e Robin vamos cuidar de tudo. Quando nós descobrirmos alguma coisa, vamos dizer ao senhor. Não se preocupe! Eu e Robin... somos a dupla dinâmica!
Chefe O'Hara: Ah... dupla dinâmica o caraio. Vocês são dois filhas da puta!
Comissário: Eles são dois viado, né?
Batima: Vambora, Robin, vamo embora!

Cena 3
Batima: hummmm... como é que tá indo aí, Robin?
Robin: Tá ruim! Essa porcaria... essa porcaria não funciona, porra! Merda!
Batima: É claro que funciona, Robin!
Robin: Funciona nada, porra! Esse pau véio tá podre!
Batima: Porra!
Robin: Caraio, essa merda não funciona!
Batima: Robin, você é um garoto! Não f... pode ficar falando palavrões! Você é um menino ainda!
Robin: Não enche o saco, porra! Merda!
Batima: Robin...
Robin: Ãh? Eu não acredito! essa merda não funciona!
Batima: É claro que funciona, Robin. Você não sabe mexer em porra nenhuma.
Robin: Saco! Eu não aguento mais essa merda de Batcaverna. Porra! Só eu que faço tudo nessa merda! Saco! Vô embora, vô embora daqui!... Merda! Saco!
Batima: Mal agradecido! Vô te colocar num colégio interno!
Robin: Ah... vai tomar no cu!
Batima: Robin, você me mandou tomar no cu! Eu não acredito no que eu ouvi. Não acredito no que eu ouvi! Não pode ser verdade isso que eu escutei agora. Você é um menino ainda! Eu te criei!
Robin: Tá bom, tá bom. É verdade, sim, mas não enche o saco!
Batima: Mas... precisamos bolar um plano prá pegar o Curinga, Robin. Eu sei de um plano!
Robin: Eu também sei, seu corno...
Batima: Chega de brincadeiras... Vamusss atá casa do Curinga! Eu e você!
Robin: Até a casa do Curinga? Fazê o que lá? Porra... fazê o que naquela merda?
Batima: Eu sei... eu sei de um plano, Robin. Você vai entrar no quarto dele... vai... não! Correção!
Robin: Ãh?
Batima: Você vai se fantasiar... como mulher do Curinga. Você vai se fazer passar como mulher do Curinga. Você vai dormir uma noite com o Curinga! Você vai se fantasiar de viado!
Robin: Urghhhhh... mierda!

Cena 4
Robin: Batiman, tá me escutando? Seu bicha! Seu puto!
Batima: Vamo pará com esse xingamento, hein!
Robin: Liga o radinho, então, dessa merda!
Batima: Dexa eu vê essa porra aqui!... Uai!... Robin, me dê sua "luecoalização", por favor! Eu não tô entendendo nada do que tá escrito aqui!
Robin: Hummmm... hummmm... tá bom...

Clotilde: Hãnnn... Nooossa! O Robin, aquele viadinho! Dick!!!
Capanga 1 (Dick???): Robin? Viadinho? Quem é esse cara, porra? Ãh?
Robin: Olá, putinha! Tudo bem? Vamo transá hoje? Vamo comê uma bucetinha, hoje?
Clotilde: Que é isso, Robin? Você nunca foi assim! Você é um viadinho! Você é viado!
Robin: Viado é a puta que pariu!... Sai dessa! Vamu... quero come seu cu hoje! Sua gostosa!... Quem é o maconheiro aí, hein?
Capanga 1: Ó aqui meu, maconheiro não... haha... engraçadinho você, hein? Muito engraçadinho pro meu gosto! Viado!
Robin: Ah... esse cara é babaca!
Capanga 1: Ãh?
Clotilde: Hummm...
*fúúú*
Clotilde: ... tá na hora deu imbora já!
Robin: Cê num vai saí daí, não, sua biscate, enquanto você num dé prá mim! Entendeu? Sua filha da puta!
Clotilde: Que é isso, Robin! Você nunca falou assim comigo! Seu filha da puta!... Viadinho!
Robin: Ah... cala boca sua biscate, senão cê vai tomá um cacete aqui, já já...
Capanga 1: Olha aqui, ô... muleque! Cê qué um cigarro?
Robin: Daí vai! Dá essa porra aí! Só se for maconha!... acende essa merda logo!... uhu uhu arg...
Capanga 1: Aehh...
Robin: Porra! Essa merda num é maconha! Essa porra aí! Eu quero maconha!
Clotilde: Ai... eu quero trepá com você, Robin!
Capanga 1: Ah é? Qué trepá com ele, é?
Clotilde: Só com ele, só com ele! Ele é um tesudo, cê num acha?
Capanga 1: Calabocassuaputa!!!
Robin: Ó como é que cê fala com ela, hein, rapaiz!
Capanga 1: Ah... você nun é aquele viadinho, não, é?
Robin: Sô sim, e daí?
Capanga 1: E daí que você v... vai... vai trepá cum teu pai... vai batê uma punhetinha pro Batima, tá!
Robin: Ó... cala boca seu filha da puta, senão vô te acertá lá fora, hein.
Capanga 1: Ah... acertar lá fora é o caralho, pô... cê... é... vai tomá no meio do seu cu, tá!
Robin: Vai se fudê, hein, viadinho! Porra! Ah... vai tomá no cu!
Capanga 1: É... engraçadinho! Ah...
Robin: Engraçadinho é o caralho, seu filha da puta! Te acerto lá fora, hein, maconheiro!... Tchau, sua putinha relaxada! Te como ainda!... Viaado!!!
Capanga 1: Vai tomá no cu!

Clotilde: Nossa! Como é que você fala assim com ele, hein?
Capanga 1: Você num viu que esse cara é viado? Porra... Ele tá aqui prá... é espião esse cara aí, porra! Esse cara tá a mando do Batima aqui, pô!... Até minha vó sabe que esse cara é bicha! Pá... é um viado, corno manso! Tá escrito na cara dele que é um corno, qué fudê cum todo mundo, qué fudê com você!... Ah... vai tomá no cu! Vô embora também daqui, vá! Vaca!
Clotilde: Viaaado!!!


Cena 5
Robin: Batima, num aguento mais lá em cima! Tá um puta putero do caraio!
Batima: Putero, não, Robin! Modere o seu linguajar!
Robin: É mesmo! A tia tá... a tia tá dando a buceta lá, ih... tá dando, fudendo...
Batima: Então vamo fazê um coisa: vamo busca umas putas prá trazê prá cá, vai!
Robin: Isso aí! Vamo lá, vamo lá, vamo pegá umas puta!


Cena 6
Curinga: Uhhh... hoje eu vô comê o Batima! Vô fudê ele direitinho! Vô tirá o pinto dele fora!!!
Capanga 1: Ahahh... E aquela biscate ali? Cê num vai comê ela hoje, não?
Curinga: Hein?... Ah... dexa ela prá lá! Essa minina aí num é de nada! Eu num gosto de mulé, eu gosto mesmo é do Bat...
Capanga 2: Esse cara prá mim é viado, hein!
Curinga: Hein?... Minha filha, vem cá!... Sabe o que é isso aqui, minha filha?... Isso aqui é pá amolecê pintu, isso aqui cai pintu! É um lico que cê passa na cabeça do pau...
Clotilde: Ai... eu nem acredito que isso é prá caí pintu!
Curinga: É... mas cê vai passa isso aqui na cabeça do pau do Batiman...
Clotilde: Não!!! Do Batima??? Nem acredito! Deix...
Curinga: Não! Num abre, num abre, num abre, num abre!... Se não vai caí o meu pinto!!! Agora cê vai fazê o seguinte: cê vai pegá o Batima e vai pass...
Clotilde: Tá bom, tá bom, tá bom... eu faço tudo que você quisé! Queridinho da mamãe! Tesudinho! Lindo!
Curinga: Ahh... gracinha!
Capanga 2: Esse cara é viado, hein? Viado, hein!!!
Curinga: Opa, opa! Que negócio é esse de você me chamá de viado, hein? Hã?... Ah... o Batima tá chegando, hein! Vamo acertá ele direitinho agora, hein!

Robin: 3 hora!... Porra! 3 horas já? Caramba!
Batima: Eu sei vê hora, porra!... Bom... o negócio é o seguinte: o pau vai comê solto aqui agora e... moçada, todo mundo prá trás!
Robin: É! O pau vai comê solto aqui! O cacete vai comê aqui! Vamo levantá o pau nessa merda, aqui, hoje!
Batima: Robin, modere o linguajar, por favor!... Muito bem!... Você trouxe a moeda que eu pedi?
Robin: Ta aqui! Tá aqui na minha mão! Olha ela aqui, aqui na minha mão!
Batima: Então vai naquela máquina... e liga esta porra!
Robin: Hummm... xô vê... enfia essa porra aqui... agora... xô vê... aqui... esseaquiesseaquiesseaqui...

Curinga: Ah... o Batima chego, agora eu vô tirá o pintu dele! O Batima tá fudido na minha, agora, ha!... Ah... agora, agora, agora...

Máquina (Curinga): Uhuhuhuhuuuu... isso é um assalto, seu filho da puta! Vira a bundinha prá mim, vira, Batima!... Viado! Bicha! Seus doi bichass!
Batima: Rápido, Robin, para trás do batescudo!
Máquina: pow... pow...
Batima: Dessa vez eu acerto esse filho da puta!
*Explosão*
Robin: Batiman, da onde cê tirô esse batescudo, hein? Porra, da onde cê tirô essa merda?
Batima: Você tá muito engraçadinho, hein, Robin! Lógico que foi do cu! Podia ser mais da onde?
Robin: Vô sabê onde você guarda essa porra?
Batima: Engraçadinho! Você tá muito metido, hein, Robin! Ha... Eu te acerto hoje lá na... na Batcaverna, viu! Você...
Robin: Ah... dexa prá lá seu filha da puta!
Batima: Você me chamou de novo de filho da puta? Não acredito!... Viadinho! Filho da puta!... Viado!
Robin: Seu maconheiro do caralho, cala boca!
Batima: Robin, desculpa, nós somos a dupla dinâmica! Temo ques lutar em prol da justiça!
Robin: Hummm... vá se fudê, seu filha da puta!
Batima: Outra vez? Não acredito que você está me xingando outra vez, Robin! Eu vô te fudêagal, agora, hein! Sai daqui, filha da puta!
Robin: Não enche o saco, seu bicha. Cê não faz nada comigo, não, seu filha da puta!
Batima: Filha da puta?
Robin: Seu... cala boca!
Batima: Não acredito!
Robin: Seu viado do carai! Fia da puta! Vem pegá!
Batima: Robin, se você não saí daqui já, eu vô te comê a bunda aqui mesmo! Viado! Corno Man...
Robin: Vai nada, seu filha da... vem pegá...
Batima: Ah... perapera... esqueci uma coisa, esqueci uma coisa... meu filho, você vende camisinha aqui? Eu quero uma camisinha... é que eu... preciso comê o Robin hoje à noite!

Cena 7
*Pim*
Capanga 1: Alô!... É sim! Tudo bem? É da casa do caraio! É o chefe? Ele já vai!... Cheefe!!!
Curinga: Ah... Jávai, jávai, javai...
Capanga 1: Ô, chefe! Anda, porra!
Curinga: Ah... prá mim, prá mim, prá mim... Alô? Quem tá falando? Ah... tia do Batima? que você qué, sua velha puta?... Qué que eu te coma? Ma como?... Eu comê você?
Capanga 1: Porra!
Curinga: Ah, tá bom, tá bom! Vamo fazê o seguinte... comê a senhora aí na mansão Wayne? Ah, eu vô, eu vô, eu vô!... Ahh... eu vô agora mesmo, agora mesmo, eu vô, eu vô, eu vô!... A senhora dá o cu prá mim! Eu vô!... Uhhh... vô comê a tia do Batima!... Uhuhuhu... agora memo eu vô lá, eu vô lá! hahaha...

Cena 8
*Chefes de torcida dançando ao som de Feira da Fruta*

Meninas: Ahhhh....
Clotilde: Estou morrendo de cansaço! Vambora, meninas! Vambora!
Menina X: Eu vô embora! Tchau, querida!
Clotilde: Ai... dexa eu pega essa... o negócio do Curinga, de amolecê pinto. Ai que tesão!... Tirá essa placa!

Batima e Robin: Ahaaaa!!!
Batima: Minha filha, me dá esse frasco aqui!
Robin (estranhamente com voz de Clotilde): Sua putinha relaxada!
Batima: Me dá esse frasco aqui, minha filha! A senhora...
Clotilde: Num enche o saco... bixa!
Batima: Ahh... Ih, fudeu, Robin!
Clotilde: Passa um perfuminho... hummm...
Batima: Hã... perfume...
Clotilde: Ahhhhiii...
Batima: Ãh... vamo, Robin, vamo levá ela prá Batcaverna.


Cena 9
Capanga 2: Chefe...
Curinga: Que foi?
Capanga 2: Eu tô cansado pagaraio! Só trabalho nessa porra. Merda! Dô o cu aqui todo dia!
Curinga: Ahhh... eu posso fazê mai nada. Tô ficando véio, tô acabado, meu pinto num sobe mais... e eu preciso fazê alguma coisa prá me alegrá. Eu sô um palhaço, eu sô o Curinga, o palhaço... o Joker, o Palhaço!... Cê qué um charuto meu filho? É havano!
Capanga 1: Hu... ãh... ãh... eu quero! Brigado!
*Pu*
Curinga: Hahahahahahaha... Enganei o bobo, na casca do ovo! Eu sô um bobo! Eu sô um palhaço!... Falá em palhaço, que horas são, hein?
Capanga 2: 5 e meia!
Curinga: Ah... tá na hora de comê a tia do Batima. Eu vô comê a tia do Bati. Eu sô o primero, eu sô o primero, eu sô o primero! Vamo lá, vamo lá!
Capanga 1: Vamo lá, vamo lá!


Cena 10
Jogador 1: Aí moçada, pegaí, pegaêê...
Jogador 2: Vamo jogá, vamo jogá, vamo jogá, vamo jogá!
Jogador 1: Vavavavai... arremessaí logo!
Jogador 2: Vamo jogá, vamo jogá, vamo jogá!... Moçada, vamo para com isso aqui, vai... encheu o saco desse jogo já, vai.
Jogador 1: Pô... vamo fazê uma suruba então! Vamo fazê uma suruba!
Jogador 2: Suruba onde, porra!
Jogador 1: Ah... em qualquer lugar, porra!
Jogador 3: Vambora, vambora!
Jogador 2: Ssss... Alguém tem uma moeda aí? Vê se essa porra tá funcionando.
Jogador 1: Vamo vê se essa merda tá funcionando, vamo vê!
Jogador 2: Xô ve se tem uma mo... ah... achei, achei, achei uma moeda. Vamo vê!... Xô vê... Uéé!... Ué, que porra é essa aqui? Num tô entendendo!
Jogador 1: Lelelele... lê isso logo... Lê essa porra logo!
Jogador 2: Olha meu, é um documento! Tá escrito que o Batima é viado!
Jogador 1: Ãh? Viado?
Jogador 2: Viado!

Curinga: Uhuhuhuhuhuuuu... Seus bichasss! Ah, vô contá pro Batima, hein... vô contá pro Batima que eu vi vocês pegando isso, viu! Seus cornosss mansosss!... Viadinhusss!
Jogador 2: Quem é esse cara, hein?
Curinga: Ah, cê num sabe quem eu sô, é?
Capanga 1: Cala boca, seu maconhero filha da puta, senão vai tomá porrada, hein, seu filha da puta! Maconhero!
Capanga 2: Eu vô te rachá, hein, viado!
Jogador 2: Viado é a puta que pariu, hein! Vamo pegá esses cara de pau, vai!
Curinga: Cês que sabem! Se cês querem pegá de pau, pega, porra! Mas depois aguenta as conseqüênciassss! Viu seus viadusss! Bichasss!
Jogador 1: Aehhh... pegá esse cara de pau, porra!
Jogador 2: Viado é a puta que pariu! Vamo dá um cacete nesse viado!
Curinga: Ahh... Ahhahaaa... Cês querem que o Batima venha aqui, né? Pega vocês, salvá vocês!
Jogador 2: Num quero nada, porra! Vamo pegá esses cara de pau ou não?
Curinga: Ah, mas o Batima morreu, viu, seus viadosss! Ele morreu às 4 hora da tarde! Tirei o pinto dele fora! Ahhh.... falá em tirá o pinto dele fora, vô tirá o pinto de vocês também! Que cês acham, hein?... Ãh?

Batima: Não se preocupem rapazes! Eu mesmo coloquei esse documento aí! Esse documento não prova nada! Prova só que o Curinga é um filho da puta!... por falar em filho da puta, o Robin vai dar o cu pá todo mundo hoje, hein! O Robin é um viado!
Robin: Humm... Só que um de cada vez, né? Não precisa espalhá, né!... Vamo pegá esse filha da puta agora!
Batima: Vamo, vamo, vamo!

Curinga: Uhhh.... Ahhh... O pau... o pau vai comê solto aqui!... ai meu pinto!... ai... ai... ai meu saco... ai meu saco, ai meu saco, ai!
Robin: Filha da puta!
Batima: Viado!
Curinga: Ah... agora... agora pega essa aqui, Batima! Pega essa! Pega essa... pega essa!
*Prrrrrrrrrrrrr*
Curinga: Peidorrento!... Eu te pego, filho da puta!... Uhhhh...
Robin: Aiaiai... me enrolô todo, batima! Me salva desse fia da puta... me enrolô! Eu tô fudido agora! Ele vai comê meu cu! Me solta, me solta dessa merda!
Curinga: Hahahahahaha... Vô usa esse spray prá tirá seu pinto fora, Batima! Seu corno!
Batima: Ha! Não adianta Curinga! Antes de sair da Batcaverna eu tirei meu pinto fora... eu não tenho pinto! Não sei se você sabe disso. Eu sou eunuco! Você tá fudido agora comigo!
Curinga: Ãhhh... ahhhhh...

Jogadores: Ué? Que que tá acontecendo?
Jogador 2: Vamo vê, vamo vê, vamo vê! Quem é esse palhaço aí, hein?
Jogador 1: Esse viado aí, hein?
Jogador 2: Ihh...
Jogador 1: Tá fudido, hein?
Jogador 2: Que cê fez com ele, hein, Batima?
Batima: Eu não fiz nada, eu não fiz nada! Ele que começou a brincadeira! Ele que começou e agora se fudeu!... bom, moçada, eu vô embora porque eu tenho mais o que fazê.
Robin: Vambora daqui! Vambora dessa merda... tá fedendo!


Cena 11
*E na mansão Wayne*

Robin: Querida, onde você vai?
Clotilde: Adeus, Robin!
Robin: Onde cê vai, minha filha? Onde cê vai, porra? Num vai dá mais prá mim, hoje?... Você é um tesão, hein! Num vai embora, não!
Clotilde: Num fala assim que eu fico muim!!!
*fõõõ* 
Clotilde: Eu vô! Num aguento mais você, seu filha da puta!
Robin: Ah, que é isso, minha filha! Num fala assim de mim, não! Pelo amor de Deus! Eu tenho o pinto grande, cê num acha?... Ah, meu pau é grande pá caraio! Cê num acha? Porra!

Bruce Wayne: Clotilde... o camburão está esperando!
Clotilde: O camburããão???... Óia, eu queria trepá era com o sinhô, viu! Cê num qué dá prá mim, não?
Bruce Wayne: Não, minha filha, eu num sô disso! Eu sô viado! Num sei se você sabe.
Robin: É... ele é viado. Cê num sabia dessa? Eu num te falei, não?
Bruce Wayne: Cala boca, viado!
Clotilde: Ai... mas num faz mal! Assim mesmo serve! Eu faço uma xupetinha!... Cê dexa, não?... Tchau, tesão!... Adeus, viu!
Robin: Tesuda! Num vai embora, não!
Clotilde: Ai eu quero dá pu sinhô, moço! Cê deve tê um pintão!... Eu quero dá pu sinhô! Vô pegá nu seu pintu!
Robin: Ela pega mesmo, hein, cuidado, hein!
Bruce Wayne: Essa juventude de hoje está muito mudada!


🦇FIM🦇

Trivia Time:

A música que toca frequentemente ao fundo é Feira da Fruta, do Grupo Capote. Esta aqui:




Aqui uma entrevista com os criadores do Bátima na Feira da Fruta.
"- A DUPLA DINÂMICA???"



Há também uma versão em quadrinhos do Feira da Fruta, encontrada neste blog aqui, http://batimahq.blogspot.com/

E eis o filme completo:

Bátima - Feira da Fruta FullHD from gui dinossauro on Vimeo.




Essa juventude de hoje está muito mudada...




sexta-feira, 27 de julho de 2018

Matagal do Pesadelo

Continuando a série de contar <sonhos> que eu lembro, por que não tenho nada mais interessante para postar, vou contar um pesadelo horrível, foi um dos piores, senão o pior.
Eu estava num lugar bem deserto, que era meio molhado e cheio de mato que parecia dar até a minha cintura e plantas aquáticas. Também tinha uma cabana feita de tábuas meio cinzentas, enfim, o mato era relativamente alto e eu estava andando nesse lugar com um facão ou um longo porrete de pau caçando algum bicho. Parecia ser a hora do crepúsculo e estava começando a anoitecer, mas o tempo parecia não passar. Onde a vista alcançava era só mato e não lembro muito bem, mas havia algumas montanhas beeeeeeeeeem distante. (Parecia um pouco com aquele pântano onde Smeagol, Frodo e Sam passaram no Senhor dos Anéis, só que não tinha neblina nem os mortos).
A sensação daquelas plantas e da água nos pés era horrível e me incomodava muito.
Esse perrengue não bastava: enquanto eu me afastava da cabana, o bicho que eu estava caçando/procurando começava a me espreitar de dentro do mato. Eu berrava em um misto de raiva e medo: "Saia daí! Apareça!" Enquanto continuava a andar e agitar o facão/porrete no mato.
O caçador tinha virado a presa!
Fiquei o pesadelo inteiro com essa sensação terrível das plantas, da água e de ser caçado.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Tiroteio Alado

Como não tenho nada mais interessante para postar aqui e esta tarde acabei de lembrar de um sonho muito louco que tive ano passado e havia esquecido, vou contar aqui.
Só lembro alguns pedaços, mas eu tinha capacidade de voar (olha só) por aí em minha cabeça de doido, fui logo sobrevoar uma favela que tinha alguns traficantes aterrorizando, à noite. Eu estava enrolado em um lençol verde escuro que tenho aqui em casa, ok. Estava bem camuflado.
Então comecei a jogar pedras e pedaços de ferro pesadíssimos nos traficantes, não sei se os matava, mas era insano.
Foi aí que a galhofa acabou e o pesadelo começou: os meus "poderes" de vôo começavam a falhar e os trafica começaram a mandar bala na minha direção. Eu desci, mas continuava a correr por entre o morro e a bala comendo (mas não me acertaram uma, que eu lembre). Corria e saltava, pegava impulso e saía voando, mas logo descia. E tome bala!
Essa perseguição continuou por algum tempo e acordei, com o coração a mil por hora.
E foi isto.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Tempestade Solar Ataca a Cidade!

Esse sonho foi louco: Não lembro muito bem, mas estava andando por um centro da cidade movimentado. De repente, uma espécie de gadget amarelo que eu estava na mão começou a ficar louco! Os ícones, símbolos, sumiam e desapareciam na tela.
Eu continuava a andar e haviam algumas pessoas correndo, lojas abrindo portas e vitrines. Então tive conhecimento que era uma tempestade solar ou alguma coisa eletromagnética interferindo nos aparelhos tecnológicos. Tentava adivertir todos, mas, por incrível que pareça, muitas pessoas estavam bastante calmas com seus celulares pifados nas mãos. E... finalmente acordei.
Acho que o motivo deste sonho foi que ontem eu estava revisando um pouco sobre vetores e magnetismo para minha graduação.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Os Programas Mais Idiotas da TV Aberta #6 - Show dos Horrorosos

Domingo é dia da famosa depressão pós fim de semana, onde a maioria das pessoas ficam prostradas na frente da televisão esperando morbidamente o fim do domingo e o começo da tão temida por muitos segunda-feira, é um momento de martírio e para completar a cereja do bolo da baixaria e decadência, tem os programas dominicais. Eu já fiz uma postagem sobre esses programas está por aí pelo blog na tag "TV", a mesma dessa então é só procurar no meio desta bagaceira. Aliás essas postagens são uma série de comentários e análises minhas sobre essas cagadas diarreicas televisionadas. Minha opinião mudou de lá pra cá, possa ser que eu precise fazer um re-review, mas isso aí pouco importa, enfim. 
Eu particularmente, fico de saco cheio de tanto ler, jogar e estudar durante todos estes dias. É necessário também uma dose de burrice televisionada. Geralmente estou vendo algo interessante no YouTube, mas nessas zapeadas de canal, é inevitável não passar pelo Faustão.
Estaciono no canal e me deparo com uma apresentação bastante peculiar: Gente já famosa se estrebuchando, macaqueando e rebolando no palco, pula pra lá, se fantasia, só faltam arriar o barro no palco e mostrar as tetas ou o rabo. PQP! Qual a necessidade disso? 
Sei que ego de artista não é brincadeira, mas fazer famoso a quem já é famoso é um pouco redundante. Aumente este nível de ego exponencialmente quando se trata de artistas da rede Grobo. Pelo pouco que eu já vi, cerca de 99% gostam de se gabar e se acharem os picas das galáxias, os semi-deuses do Olimpo Projac. Os outros 1% já devem estar caducos.
Peguei o celular e fui olhar o twitter, e o que está lá nas tags? Show dos horrorosos. Sinal de que o povo é bem imbecil seletivo na escolha de um entretenimento televisivo e ainda por cima vai subir tag lá.
Foi aí que notei que os participantes daquele samba-do-crioulo-doido são artistas que estão na geladeira do canal (ou melhor com as suas geladeiras quase vazias em casa). Todos morféticos, com umas maquiagens bizarras na cara que dava para rebocar todo o Cristo Redentor ou o Elevador Lacerda umas cinquenta vezes.
Resumindo: um programa nada original. Seria bem mais interessante pegar pessoas normais, muita tem muito mais talento do que esses artistas.
Enfim, foi um show de horrores, provavelmente ali foram gastos milhões, depois vão pedir doação para o Pirralho Esperança com a cara mais lisa...


Postagem em destaque

Dia das Laranjas Assassinas

Finalmente, a sequência da Noite das Laranjas Assassinas está aqui! É a continuação da história, explorando os acontecimentos das laranjas...