domingo, 20 de dezembro de 2020

Os Programas Mais Idiotas da TV Aberta #8 - Lacrástico: O Show da Latrina!

O porre do domingo. Meu DEUS, o porre do domingo à noite. É aquele momento que, se você é alguém que busca diversão mas tá lascado se tiver algum pai, mãe, tio, tia, avô, avó, enfim boomers em geral em casa e eles sempre amam a grobo, é uma coisa incrível. Eu acho que eles ainda pensam que esse horror de canal é a mesma coisa quando Bebeto Marinho tava vivo. NÃO, NÃO É VOCÊS ESTÃO ENGANADOS!
 Pois então, o ápice da imundície televisiva da noite. O show latrinal, onde chamar a atenção (leia-se: lacrar) é mais importante do que a verdade.
Antigamente, este programa era muito. Matérias sobre ciência, tecnologia, curiosidades, assombrações. Ora o Mr. M desmistificava truques de mágica, ora o Padre Quevedo desvendava casos parapsicológicos, lançamentos de clipes de artistas (que faziam música de qualidade), sem contar as denúncias jornalísticas e algumas curiosidades do Brasil e do mundo. Apesar de alguns momentos você se desesperar de medo de algumas reportagens que faziam, o programa era bom. Voltando a falar do Padre Quevedo. O PADRE QUEVEDO. NA GLOBO. Vocês não tem noção do que era isso. Hoje católicos são pintados como o cão na terra por esse jornaleco de quinta.
Antigamente (antigamente digo anos 90-2000) além das revistas comuns que encontrávamos nas bancas, o Fantástico era um dos únicos meios de saber dessas novidades. Era um pacotão de notícias e besteirol. Às vezes até clipe de músicas lançavam por lá. Não vou dizer que não existia manipulação de notícias, existia mas era de forma sutil. Aparentemente ninguém notava a manipulação que eles faziam porque a maioria de nós era ignorante mesmo e tinha esse monopólio de informações. A internet salvou nossas vidas.
Pois então, com o advento da internet, começando os anos 2000 o programa perdeu aquela característica de ser uma coisa muito esperada pelo público, que era sua função de novidade, de trazer informações que davam pano pra manga para discussões durante toda a semana. Foi cada vez mais perdendo o público... Começou a encher o saco.
Não sei se por modinha, ou se algum cabeçudo, ou achando que vai tirar algum lucro de um tal público específico. Mas com certeza foi por dinheiro, eles detectaram um grupo de pessoas aí que deve ter um QI meio pra lá de Bagdá e são facilmente manipuláveis.
Foi aí que começaram a incluir determinadas pautas na programação e é aquela coisa que quem sabe, sabe do que eu estou falando. É chato, maçante, só engana trouxa. Sei que com certeza tem uma agenda obscura lá e eles tem que cumprir.
A ÚNICA coisa boa que restou desse programa são o momento dos gols, é a única coisa tolerável que dá pra ver. Ú-N-I-C-A.
E pra encerrar a noite tem um filme mais batido do que sanduíche dentro de mochila de gordinho nerd que apanha na escola. 
Então você vai dormir pra encarar mais uma semana, é o melhor a se fazer.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Tarde das Laranjas Assassinas

Introdução 

Tarde das Laranjas Assassinas é a expansão do universo das Laranjas Assassinas, que começou com a webcomic Noite das Laranjas Assassinas e continuou com o Dia das Laranjas Assassinas. Resolvi continuar em escrito porque eu ainda tinha muitas ideias e por enquanto não tô tendo paciência para desenhar detalhe por detalhe no paint. Na verdade ainda tenho, mas este projeto por enquanto está em último plano.

 


 Prelúdio

A cidade já havia experimentado pequenos episódios de caos em uma feira. Muitos achavam que eram casos isolados, mas poucos se deram conta que o perigo germinou e agora renderia frutos.


Parte 1

Fazia calor naquela tarde de verão nos Estados Unidos do Brazil.

A cidade ainda se recuperava do caos. Na feira, uma porradaria generalizada havia acontecido há alguns meses. Um pouco antes, um distúrbio em um manicômio Antes disso, houve ataques mortais e explosões transmitidos pela televisão, pessoas dadas como desaparecidas e encontradas mutiladas.

Mas muita gente passava despercebida por aqueles acontecimentos, viviam de forma normal, por cima de todo aquele pandemônio.

Uma delas, é Gerson Surubim. Gerson caminhava na feira, como sempre fazia e comprou vários legumes. Encontrou um cesto de laranjas em um canto, olhou para um lado, olhou para outro... Pensou em deixá-las, mas pareciam tão brilhantes e suculentas e, de forma sorrateira, levou-as para casa.

Aquela feira era a mesma que ele ouviu anteriormente nos jornais, onde laranjas tinham ganhado vida. Para ele, era tudo boato. No caminho de volta para casa, pensou ter ouvido alguma coisa abafada dentro do cesto, mas continuou a caminhar.

Mal sabia ele que estava carregando sua própria desgraça.
Ao chegar no seu prédio, rapidamente as colocou na geladeira. Aquelas laranjas endemoniadas adormeceram pelo frio e ficaram assim por um bom tempo, adormecidas.
 

Passadas algumas horas, já anoitecendo, Gerson pega as laranjas e as descasca. Momentaneamente, ele consegue partir todas as laranjas e saboreá-las como se fossem simples frutas, descobrindo sem querer, o seu ponto fraco. Mas o destino agiu de forma desgraçada: a última laranja do cesto ao ser chupada, no seu último gomo, guardava uma semente, que engasgou o pobre homem, sufocando-o até a morte.


O corpo permaneceu ali por alguns dias, mas a morte também trouxe a vida. Uma semente começara a germinar, suas raízes tomaram o lugar dos nervos do defunto e o cérebro tornou-se uma sanguinária laranja assassina zumbi!

Aquele prédio veria uma tarde de terror. A tarde da laranja zumbi assassina.





Parte 2

Aos poucos, começa a cair a noite, um abafado anunciava uma tempestade se aproximando a qualquer momento.

Jessica descansava no seu apartamento olhando o céu pela janela quando ouviu uma batida na porta, quem poderia ser? Não esperava nenhuma visita. Alguém da vizinhança, talvez… Não. O único parecia ter viajado, não o tinha visto por algum tempo.

Decidiu não atender, ficou mais alguns minutos parada, ouvindo.

O barulho foi repetido mais uma vez. Depois duas, três. Cada vez mais forte. Alguém parecia estar forçando a porta. Um grito quis sair da sua garganta, mas ficou preso. A única ação que teve foi correr para o interfone da cozinha e chamar a segurança, mas antes disso, a porta cai ao chão, com um estrondo e atônita, Jéssica vê pela porta uma cena

Nunca, em nenhum filme havia lhe mostrado aquela coisa infernal. A pele amarronzada, parecia madeira, a face arredondada saltavam dois olhos vermelhos e dentes afiados. A cabeça redonda parecia um laranja e no seu topo crescia um pequeno galho com duas folhas.

Aquela coisa se aproximava de forma arrastada, como um bêbado manco. Jéssica não tinha palavras nem forças para se mover. O monstro veio se aproximando com seus passos trôpegos e antes que pudesse se levantar, as suas mãos com dedos secos galhos aperta o pescoço da moça. Fez um pedido de socorro sufocado enquanto suas mãos lutavam para sair da forca.

Um grito se deu quando seus olhos são perfurados com os polegares do zumbi. Por fim, uma grande mordida no pescoço acaba por selar o triste fim da jovem, agora morta em uma imensa poça de sangue.

Depois disso, fez-se um silêncio naquele andar. O outro apartamento era de um casal de idosos. Ninguém ouviu suas súplicas. O zumbi começava a descer as escadas. Lá fora, um relâmpago anunciava uma tempestade chegando.



Parte 3

O vento soprou forte, a tempestade chegou. Os raios dançavam no céu. Um deles cai em uma subestação, causando um blackout em vários bairros da cidade. Um deles era o prédio onde o zumbi caminhava, descendo mais um andar totalmente protegido pela escuridão.

A chuva batia forte na janela enquanto Pedro enchia um copo com vodka. Deu por falta do morador que sempre lhe cobrava uma dívida antiga, mas que incrivelmente havia desaparecido por alguns dias.

Entrou tão bêbado que não havia fechado a porta. Ligou a televisão e quase adormecia. Ouviu um som abafado vindo do lado de fora, mas estava tão fora de si que deixou a porta abrir. Ao brilho dos relâmpagos viu uma sombra pairar na entrada da casa, só era forma humana, mas os grandes olhos vermelhos pareciam brilhar no escuro; os dentes brancos, afiados se mostravam brilhantes.

Seria uma alucinação? Não a coisa era real e se aproximava. Ele pega a garrafa e joga na direção do monstro, mas erra, tropeça do sofá e pega alguma coisa que possa lhe defender.

Aquela coisa com certeza veio lhe cobrar, era Gerson, transformado em alguma coisa terrivelmente infernal, vinha se aproximando, mas a escuridão lhe dava uma chance.

Bêbado e engatinhando, lembrou-se de pegar alguma coisa que pudesse acertar aquele monstro, mas se viu tão baratinado pela ação do álcool que era difícil raciocinar.

Foi na cozinha em busca de uma faca, para isso teria que passar bem ao lado daquele monstro. Arrastado, bateu a cabeça em alguma coisa e tomou um forte golpe que pegou de raspão no ombro. Certamente a laranja zumbi também estava sem enxergar no escuro.

Mas com dor e amortecido pela cachaça, conseguiu se arrastar até a cozinha, onde pegou uma vassoura, única coisa que poderia se transformar em arma. Levantou trôpego e se preparou, mas o bicho foi mais rápido e cravava suas garras nos braços de Pedro. Ali, cara a cara, teve a impressão que era o agiota que voltou do inferno para buscar sua dívida. Empurrou-o com força para perto da janela e o monstro morde seu ombro.

A luta feroz, mas perfurado e banhado em sangue, caiu sem forças, enquanto o zumbi despencava do nono andar.

Quebrado e com a cabeça partida, aquele ser não conseguia mais caminhar, mas continuou se arrastando com suas últimas forças até que deu um último suspiro. Agora jazia ali um amontoado de gravetos molhados em uma gosma amarronzada, no meio, uma laranja semi despedaçada. 

 

Epílogo

 Levado para um lixão, aquele composto disforme se misturou com o amontoado de entulho e terra. Lavado pela chuva e nutrido pelo chorume apodrecido uma, duas, três, várias sementes começaram a germinar.


FIM?

domingo, 1 de novembro de 2020

La Novela - Episódio Zero

La Novela foi a minha primeira webcomic. Criei em 2009 ou 2010 e conta a história de um bundão (Janjão) que foi enganado pela noiva no dia do casamento, a intenção é pra ser insuportável e meloso como uma novela mesmo. O projeto ficou enrolando na gaveta por todos esses anos, com o "script" já feito, mas batia a preguiça de desenhar... No começo eu realmente levava a sério, mas no meio do caminho vi que era pura porcaria mesmo e comecei a aloprar.
Aqui está o primeiro episódio. Tem muitos outros já prontos, mas só queria publicar quando todos estivessem feitos (o que não aconteceu). Tentarei desenhar a parte que falta à mão mesmo porque no paint/pc eu não tenho mais paciência.
 
 


 

domingo, 11 de outubro de 2020

Bichinho Virtual do Dinossauro

Mais uma vez vou insistir na nostalgia de relembrar coisas que ninguém lembra.
Vou continuar batendo nesta tecla aqui.
Acho que poucos que chegarem aqui nesta postagem vão lembrar desse virtual pet, ou tamagochis, como todo mundo falava. 
Esse eu comprei no camelô mesmo ou foi em uma lojinha dessas que vendem coisas da China ou do Paraguai.

Já tive diversos tamagotchis/bichinhos virtuais. O bom e velho dinkie dino/rakuraku dinokun foi o melhor deles. Mas também tinha o do garoto, que tinha que estudar, mandar para escola e terminar formado, caso você não cuidasse dele, ele virava um delinquente ou ladrão.
Mas esse tamagotchi que é tema dessa matéria aqui começava na forma de um bichinho gordo que ficava pulando pela tela, no fundo tinha um vulcão saindo fumaça e algumas palmeiras, que esqueci de colocar no desenho. Ou na parte que ele ia dormir era só o vulcão e quando estava acordado, passeava pelas palmeiras.
Era mais ou menos assim:
Quando dormia, tudo ficava escuro e só aparecia o vulcão e os 💤... Enfim, era alguma coisa desse tipo. Tinha as palmeiras e tinha o vulcão. Acho que tinha uns pterossauros também.
Eu achava aquela paisagem o máximo, porque sempre fui fã de dinossauros. 
Quando ele crescia, se transformava em um grande brontossauro. Demorava umas 3 semanas para concluir todas as fases de crescimento desse bicho. Tinha vários jogos e funções muito diferentes do dinkie dino. Era oval, verde-amarelado e só tinha três botões sem contar o botão do reset.

Infelizmente não lembro o nome, somente como era. Era relativamente bom jogar com ele. Até que quebrou... Depois não vi outro desses.


~~ ATUALIZAÇÃO ~~
 
Por um acaso, nos meus mergulhos pela web, pesquisando sobre o Dinkie Dino, encontrei um blog, que me levou outro blog com a exata imagem do tamagotchi que eu relatei aí em cima. Ele se chamava VR Creatures. E tinha uma espécie de capinha que formava um ovo (eu não lembrava disso), justamente como na imagem.

 
 
O meu não tinha nada de Godzilla, era um simples dinossauro mesmo. Olha o coqueiro aí!

Postagem em destaque

Dia das Laranjas Assassinas

Finalmente, a sequência da Noite das Laranjas Assassinas está aqui! É a continuação da história, explorando os acontecimentos das laranjas...