domingo, 24 de dezembro de 2017

Natal na Barca... Furada!

Dingobel, dingobel acabou papel... Acabou nada! Eu trouxe hoje uma das únicas sessões de qualidade deste bendito blog: Literatura.
Lembro da primeira vez que li este conto de Lygia Fagundes Telles e do misto de sensações que ele me trouxe e culminando no final singelo, porém expressivo e que traduz uma das facetas do espírito natalino. Aliás, o livro do qual ele foi tirado, "Para Gostar de Ler", foi um dos primeiros que tive contato com contos e crônicas e me apaixonei à primeira vista. Vale MUITO a pena conferir a coleção.


Natal na barca

Não quero nem devo lembrar aqui por que me encontrava naquela barca. Só sei que em redor tudo era silêncio e treva. E que me sentia bem naquela solidão. Na embarcação desconfortável, tosca, apenas quatro passageiros. Uma lanterna nos iluminava com sua luz vacilante: um velho, uma mulher com uma criança e eu.

O velho, um bêbado esfarrapado, deitara-se de comprido no banco, dirigira palavras amenas a um vizinho invisível e agora dormia. A mulher estava sentada entre nós, apertando nos braços a criança enrolada em panos. Era uma mulher jovem e pálida. O longo manto escuro que lhe cobria a cabeça dava-lhe o aspecto de uma figura antiga.

Pensei em falar-lhe assim que entrei na barca. Mas já devíamos estar quase no fim da viagem e até aquele instante não me ocorrera dizer-lhe qualquer palavra. Nem combinava mesmo com uma barca tão despojada, tão sem artifícios, a ociosidade de um diálogo. Estávamos sós. E o melhor ainda era não fazer nada, não dizer nada, apenas olhar o sulco negro que a embarcação ia fazendo no rio.

Debrucei-me na grade de madeira carcomida. Acendi um cigarro. Ali estávamos os quatro, silenciosos como mortos num antigo barco de mortos deslizando na escuridão. Contudo, estávamos vivos. E era Natal.

A caixa de fósforos escapou-me das mãos e quase resvalou para o. rio. Agachei-me para apanhá-la. Sentindo então alguns respingos no rosto, inclinei-me mais até mergulhar as pontas dos dedos na água.

— Tão gelada — estranhei, enxugando a mão. 

— Mas de manhã é quente.

Voltei-me para a mulher que embalava a criança e me observava com um meio sorriso. Sentei-me no banco ao seu lado. Tinha belos olhos claros, extraordinariamente brilhantes. Reparei que suas roupas (pobres roupas puídas) tinham muito caráter, revestidas de uma certa dignidade.

— De manhã esse rio é quente — insistiu ela, me encarando.

— Quente?

— Quente e verde, tão verde que a primeira vez que lavei nele uma peça de roupa pensei que a roupa fosse sair esverdeada. É a primeira vez que vem por estas bandas?

Desviei o olhar para o chão de largas tábuas gastas. E respondi com uma outra pergunta: 

— Mas a senhora mora aqui perto?

— Em Lucena. Já tomei esta barca não sei quantas vezes, mas não esperava que justamente hoje...

A criança agitou-se, choramingando. A mulher apertou-a mais contra o peito. Cobriu-lhe a cabeça com o xale e pôs-se a niná-la com um brando movimento de cadeira de balanço. Suas mãos destacavam-se exaltadas sobre o xale preto, mas o rosto era sereno.

— Seu filho?

— É. Está doente, vou ao especialista, o farmacêutico de Lucena achou que eu devia ver um médico hoje mesmo. Ainda ontem ele estava bem mas piorou de repente. Uma febre, só febre... Mas Deus não vai me abandonar.

— É o caçula?

Levantou a cabeça com energia. O queixo agudo era altivo mas o olhar tinha a expressão doce.

— É o único. O meu primeiro morreu o ano passado. Subiu no muro, estava brincando de mágico quando de repente avisou, vou voar! E atirou-se. A queda não foi grande, o muro não era alto, mas caiu de tal jeito... Tinha pouco mais de quatro anos.

Joguei o cigarro na direção do rio e o toco bateu na grade, voltou e veio rolando aceso pelo chão. Alcancei-o com a ponta do sapato e fiquei a esfregá-lo devagar. Era preciso desviar o assunto para aquele filho que estava ali, doente, embora. Mas vivo.

— E esse? Que idade tem?

— Vai completar um ano. — E, noutro tom, inclinando a cabeça para o ombro: — Era um menino tão alegre. Tinha verdadeira mania com mágicas. Claro que não saía nada, mas era muito engraçado... A última mágica que fez foi perfeita, vou voar! disse abrindo os braços. E voou.

Levantei-me. Eu queria ficar só naquela noite, sem lembranças, sem piedade. Mas os laços (os tais laços humanos) já ameaçavam me envolver. Conseguira evitá-los até aquele instante. E agora não tinha forças para rompê-los.

— Seu marido está à sua espera? 

— Meu marido me abandonou.

Sentei-me e tive vontade de rir. Incrível. Fora uma loucura fazer a primeira pergunta porque agora não podia mais parar, ah! aquele sistema dos vasos comunicantes.

— Há muito tempo? Que seu marido...

— Faz uns seis meses. Vivíamos tão bem, mas tão bem. Foi quando ele encontrou por acaso essa antiga namorada, me falou nela fazendo uma brincadeira, a Bila enfeiou, sabe que de nós dois fui eu que acabei ficando mais bonito? Não tocou mais no assunto. Uma manhã ele se levantou como todas as manhãs, tomou café, leu o jornal, brincou com o menino e foi trabalhar. Antes de sair ainda fez assim com a mão, eu estava na cozinha lavando a louça e ele me deu um adeus através da tela de arame da porta, me lembro até que eu quis abrir a porta, não gosto de ver ninguém falar comigo com aquela tela no meio... Mas eu estava com a mão molhada. Recebi a carta de tardinha, ele mandou uma carta. Fui morar com minha mãe numa casa que alugamos perto da minha escolinha. Sou professora.

Olhei as nuvens tumultuadas que corriam na mesma direção do rio. Incrível. Ia contando as sucessivas desgraças com tamanha calma, num tom de quem relata fatos sem ter realmente participado deles. Como se não bastasse a pobreza que espiava pelos remendos da sua roupa, perdera o filhinho, o marido, via pairar uma sombra sobre o segundo filho que ninava nos braços. E ali estava sem a menor revolta, confiante. Apatia? Não, não podiam ser de uma apática aqueles olhos vivíssimos, aquelas mãos enérgicas. Inconsciência? Uma certa irritação me fez andar.

— A senhora é conformada.

— Tenho fé, dona. Deus nunca me abandonou. 

— Deus — repeti vagamente.

— A senhora não acredita em Deus?

— Acredito — murmurei. E ao ouvir o som débil da minha afirmativa, sem saber por quê, perturbei-me. Agora entendia. Aí estava o segredo daquela segurança, daquela calma. Era a tal fé que removia montanhas...

Ela mudou a posição da criança, passando-a do ombro direito para o esquerdo. E começou com voz quente de paixão: 

— Foi logo depois da morte do meu menino. Acordei uma noite tão desesperada que saí pela rua afora, enfiei um casaco e saí descalça e chorando feito louca, chamando por ele! Sentei num banco do jardim onde toda tarde ele ia brincar. E fiquei pedindo, pedindo com tamanha força, que ele, que gostava tanto de mágica, fizesse essa mágica de me aparecer só mais uma vez, não precisava ficar, se mostrasse só um instante, ao menos mais uma vez, só mais uma! Quando fiquei sem lágrimas, encostei a cabeça no banco e não sei como dormi. Então sonhei e no sonho Deus me apareceu, quer dizer, senti que ele pegava na minha mão com sua mão de luz. E vi o meu menino brincando com o Menino Jesus no jardim do Paraíso. Assim que ele me viu, parou de brincar e veio rindo ao meu encontro e me beijou tanto, tanto... Era tamanha sua alegria que acordei rindo também, com o sol batendo em mim.

Fiquei sem saber o que dizer. Esbocei um gesto e em seguida, apenas para fazer alguma coisa, levantei a ponta do xale que cobria a cabeça da criança. Deixei cair o xale novamente e voltei-me para o rio. O menino estava morto. Entrelacei as mãos para dominar o tremor que me sacudiu. Estava morto. A mãe continuava a niná-lo, apertando-o contra o peito. Mas ele estava morto.

Debrucei-me na grade da barca e respirei penosamente: era como se estivesse mergulhada até o pescoço naquela água. Senti que a mulher se agitou atrás de mim 

— Estamos chegando — anunciou.

Apanhei depressa minha pasta. O importante agora era sair, fugir antes que ela descobrisse, correr para longe daquele horror. Diminuindo a marcha, a barca fazia uma larga curva antes de atracar. O bilheteiro apareceu e pôs-se a sacudir o velho que dormia: 

- Chegamos!... Ei! chegamos! 

Aproximei-me evitando encará-la.

— Acho melhor nos despedirmos aqui — disse atropeladamente, estendendo a mão.

Ela pareceu não notar meu gesto. Levantou-se e fez um movimento como se fosse apanhar a sacola. Ajudei-a, mas ao invés de apanhar a sacola que lhe estendi, antes mesmo que eu pudesse impedi-lo, afastou o xale que cobria a cabeça do filho.

— Acordou o dorminhoco! E olha aí, deve estar agora sem nenhuma febre.

— Acordou?! 

Ela sorriu: 

— Veja...

Inclinei-me. A criança abrira os olhos — aqueles olhos que eu vira cerrados tão definitivamente. E bocejava, esfregando a mãozinha na face corada. Fiquei olhando sem conseguir falar.

— Então, bom Natal! — disse ela, enfiando a sacola no braço.

Sob o manto preto, de pontas cruzadas e atiradas para trás, seu rosto resplandecia. Apertei-lhe a mão vigorosa e acompanhei-a com o olhar até que ela desapareceu na noite.

Conduzido pelo bilheteiro, o velho passou por mim retomando seu afetuoso diálogo com o vizinho invisível. Saí por último da barca. Duas vezes voltei-me ainda para ver o rio. E pude imaginá-lo como seria de manhã cedo: verde e quente. Verde e quente.


Texto extraído do livro “Para gostar de ler – Volume 9 – Contos”, Editora Ática.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Damião Experiença - Parte 2 - O Dossiê

"Vou para a praia ver as piranhas nadar".  Damião Experiença - A Praia das Piranhas e dos Chifrudos
Damião Experiença é um mito da cultura underground brasileira, sobretudo da música. Faz jus à máxima "vim para confundir e não para explicar"; era uma contradição ambulante e irei explaná-lo no dossiê de hoje, que está baseado no que eu ouvi das suas músicas e pelo que li na sua biografia.


Nasceu em Lauro de Freitas - Bahia, na localidade de fazenda Portão (hoje é um bairro), fugiu de casa muito cedo por que seus pais lhe davam muita porrada


Fugiu escondido em um navio para o Rio de Janeiro, tornou-se marinheiro e depois cafetão e gigolô, segundo sua biografia


Dizia ser nazista, adorava Adolfo Hitler e ao mesmo tempo se autoafirmava judeu


Teve seu nome artístico inspirado em Jimi Hendrix Experience


Era a favor da ditadura e contra a abertura, mas se dizia comunista


Adorava a União Soviética e dizia que quando morresse todas as suas coisas pertenceriam a ela, mas também admirava os EUA


Adorava mulheres lésbicas: "a mulher mais inteligente, mais honesta, mais sincera". Sua lógica dizia que a mulher lésbica só poderia te trair com outra mulher mas a hétero traía com outro homem, o que implicaria em um chifre (coisa que Daminhão parecia ter trauma por que certamente deve ter levado um em algum momento da sua vida) e que você era "gilete" (homem que gosta de mulher e dar a bunda também)

Outros ícones, talvez venerados por ele, citados em suas letras: "Elisabelita Perón", "Coronel Khadafi", "Eva Abrão"

Dizia ser um habitante vindo do Planeta Lamma: sete palmos debaixo do chão, onde não havia distinção de rico, pobre, branco ou preto, clara referência à morte e sepultura


Inventou o dialeto do Planeta Lamma, que sempre falava nas suas músicas, que ouvindo parece uma mistura de inglês com um monte de loucura misturada


Nas músicas, tocava um violão que parecia ter quatro cordas e uma gaita


Financiava todos os seus discos e fazia questão de falar isso nas gravações (0% lei Rouanet)


Damião saiu da Marinha quando caiu de um mastro e bateu a cabeça. Talvez isto tenha agravado ainda mais a sua "loucura"


Seus discos tinham os mais variados nomes, tais como Cemitério Nazista II, Planeta Quentão, Cheirando Alho no Planeta Lamma, AdeusAdolfHitler1945Fim, Planeta Lavoura, Planeta Cabelo, e as músicas títulos como: Pato, Galinha, Café, Pão, Queijo, UOC, SOM, Loucura total 1999, Que dor que eu sinto


Damião morreu em dezembro de 2016 e o que mais me interessou na sua história foi como ele conseguiu lançar tanto disco com títulos e músicas que poderiam ser considerados subversivos e fazer tantas referências à União Soviética em pleno Regime Militar Brasileiro (1964-1985). Sem dúvidas, foi uma história bastante intrigante e um artista único no Brasil.

Deixou um site com toda a sua discografia, biografia e fotos, todos disponíveis para download gratuito. Certamente organizado por fãs.

 Site: Portão do Daminhão


Há também o documentário-curta metragem do Damião Experiença no Youtube.





segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Pepe, KEK & Meme Magic

Catei essa postagem bastante interessante de um blog que está fora do ar e não pude mais achá-lo para citar como referência em um link, mas enfim, postando aqui.
Sou fanático por culturas de internet (inserindo uma nova tag no blog) e por coincidências. Essa história é uma delas e, como sempre na web, brotou do 4chan... Texto na íntegra abaixo:


Quem em sã consciência poderia imaginar que uma das figuras mais influentes e controversas da campanha presidencial americana de 2016 seria um sapo verde desenhado? Mas foi Pepe, cuja imagem foi tirada de uma série de histórias em quadrinhos chamada Boy’s Club, que se tornou o improvável rosto de um movimento cultural liderado por uma geração de jovens, muitos dos quais jamais haviam se envolvido com política, que balançou a corrida presidencial mais importante do mundo.
Ele foi declarado um “símbolo de ódio” pela Anti-Defemation League, ganhou seu próprio cantinho no site oficial da campanha de Hillary Clinton e foi até “deserdado” por seu criador, Matt Furie, que tentou pateticamente desapropriar Pepe da cultura que o transformou num deus. Mas nada foi capaz de parar a magia do sapo verde.




Criado em 2005, a imagem do sapo  começou a ser usada na internet em 2008, relacionada à reação “Feels good, man”. No ano seguinte, uma versão alterada da imagem, acompanhada dos dizeres “Feels bad, man” começou a ganhar tração. Seria essa encarnação que traria maior fama a Pepe. O sapo permaneceu como parte do lore visual da internet por anos, com uma imagem ilibada, sendo usado até por famosas como a uber-liberal Katy Perry e a rapper Nicki Minaj em 2014.
Pepe era um espelho de pessoas que viviam a maior parte do seu tempo de frente pro computador, geralmente usado para ilustrar as várias derrotas do dia-dia na convivência social, assim como as pequenas e prazerosas vitórias da vida. Mas tudo começou a mudar em 2015, com o aquecimento das primárias presidenciais e o anúncio de candidatura de Donald Trump. Assim como Ron Paul em 2012, Trump foi o escolhido como favorito pela maioria do /pol/, o board sobre política do 4chan. Ainda em outubro de 2015, Trump deu retweet em uma imagem de Pepe com a sua cabeleira característica, de pé no púlpito do presidente dos Estados Unidos. Começava a jornada política do sapo.

Por volta da mesma época, o termo “Meme Magic” começou a se tornar um meme em si. Usado para descrever a correlação entre o uso da personagem Ebola-chan e o aumento da epidemia do vírus homônimo no mundo real, o termo só encontraria Pepe no fim de 2015, quando surgiram as primeiras comparações entre o sapo verde e Kek, uma deidade egípcia.
Kek (também conhecido como Kuk, Keku e Kekui) era a deificação do conceito de escuridão primordial. Basicamente, ele era o invocador da luz, com sua presença servindo de presságio para o amanhecer. O deus era andrógino e possuía também uma versão feminina – chamada de Keket (ou Kekuit). Enquanto o masculino era retratado como um homem com cabeça de serpente, a feminina possuía a cabeça de um sapo – representações que foram invertidas no período greco-romano, com o masculino assumindo a aparência do anfíbio.

‘Kek’ também é uma onomatopeia coreana oriunda de ㅋㅋㅋ com ㅋ significando o som de K. Ela é usada para representar uma risada marota, não diferente do “kkkkkkkk” comum no Brasil. O termo apareceu com a popularização do primeiro Starcraft na Coreia do Sul. Como o jogo não suportava a linguagem coreana, jogadores ao invés de digitarem ㅋㅋㅋ adaptavam a expressão para “kekeke”. Anos depois, em World of Warcraft, a comunicação entre membros de diferentes facções, Alliance ou Horde, era proibida. Assim, todo texto digitado passava por um tradutor in-game que tornava a mensagem indecifrável para membros do grupo rival. ‘KEK’ era usado quando um jogador digitava ‘LOL’.
Com tudo isso, era inegável a ligação entre a imagem de Pepe e o deus egípcio Kek. A crença era que através da Meme Magic e de seu avatar moderno, Pepe, Kek influenciava o mundo, realizando os desejos de posts no 4chan cuja numeração terminava com dígitos duplos, feitos chamados de ‘GET’. Em 19 de junho de 2016, tudo se alinhou quando um post conseguiu o mítico 77777777, com o 7 geralmente sendo um número de sorte em várias culturas ao redor do mundo. A mensagem do post era simples e direta: “Trump will win” (“Trump irá vencer”, acima).

Em 13 de setembro de 2016, uma antiga música italiana chegou à atenção do /pol/. Lançada em 1986 e intitulada “Shadilay”, a faixa era de um artista chamado P.E.P.E. e a imagem impressa no vinil do single era um sapo verde sorrindo enquanto brandia o que parece ser uma varinha mágica sob os dizeres “Magic Sound”. Era mais um exemplo do poder atemporal da meme magic.
Além de tudo, “Shadilay” era uma música contagiante, cuja letra podia muito bem ser relacionada ao /pol/ e à meme magic em si. 

Enquanto isso, na corrida presidencial, durante um movimento para denunciar a Alt Right que apoiava Trump, Hillary Clinton, através dos satélites do Partido Democrata, começou uma campanha para demonizar a imagem de Pepe – dedicando uma página em seu website oficial para explicar a relação entre o meme e “supremacistas brancos”, num claro ataque ao /pol/. A postagem foi feita em 12 de setembro, exatamente um dia antes da música “Shadilay” emergir no fórum de política do 4chan.
Na mesma época, a Anti Defamation League, uma ONG internacional judia formada com o intuito de combater a perseguição religiosa, declarou Pepe um “símbolo de ódio” devido ao seu uso por “supremacistas brancos e anti-semitas” – tudo claro, memes oriundos do 4chan. A declaração, junto do post da campanha de Hillary, alçaram Pepe à fama mainstream, sendo reportado em jornais, talk shows e telejornais ao redor do mundo, ao mesmo tempo que as acusações eram ridicularizadas na internet.

Porém, ainda faltava a vitória e, na manhã do dia 8 de novembro de 2016, o cenário era sombrio para Trump. Abandonado por companheiros de partido, execrado pela mídia liberal, as pesquisas apontavam quase – se não nenhuma – chance de vitória para o magnata republicano. A questão não era se Hillary ganharia ou não, mas o quão gigante seria a lavada.
No entanto, a profecia do 77777777 se realizou e naquela noite Donald Trump chocou o mundo ao vencer 30 estados mais o distrito ME-02 do Maine, totalizando 304 votos no colégio eleitoral contra 227 da rival democrata.

Clique para ampliar


É fácil ver por que a figura de Pepe foi tão abraçada pela cultura da internet. Seu arco reflete a progressão de muitos anônimos e pessoas comuns, de pessoas apolíticas e solitárias em 2009, ao despertar político em 2014 com a guerra cultural, chegando ao status de mago da meme magic e soldado da “Great Meme War” entre 2015 e 2016. Pepe não era somente o avatar moderno de Kek, o invocador da luz. Ele era toda uma geração.
Mas acima de tudo, Pepe é o símbolo do choque cultural entre o mainstream e a cultura caótica da internet. Seu rosto se tornou um símbolo de rebeldia, de deboche à mídia tradicional e o seu aparato político-partidário. Não foi a política que fez Pepe, Pepe fez a política.
Com a ajuda de Kek e a meme magic, claro.




Aqui a Shadilay. Aperte o play para balançar as esqueletas. 

 

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Damião Experiença - Parte 1

Fiz enquanto ouvia o lado UOC do ADEUSADOLFHITLER1945FIM.

Não conheces o Damminhão? Só tenho a lamentar por isso... APENAS BUSQUE CONHECIMENTO!

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Arquivo do Blog: Antropofagia


Tem WEBCOMICS tão ridículas que são boas

Tem dossiês sobre coisas doidas

Tem receitas maravilhosas

Tem críticas literárias

Tem conteúdo científico

Tem mulher pelada em 2-D

Tem críticas acerca da nossa sociedade e sobre o Brazil

Tem desenhos mais que toscos feitos no paint

É isto e muito mais, desde 2010.



domingo, 24 de setembro de 2017

É Arte

Interrompemos a programação insuportável, patética e monótona do domingo à noite para postar esta obra de arte no meu blog: um desenho feito por minha mãe no paint do celular dela.

Pelo menos é melhor que Romero Brito e a exposição do Satãnder.

sábado, 16 de setembro de 2017

Dossiê Zumbi: Como Eu Escaparia de um Apocalipse Zumbi

No dossiê de hoje, mostrarei como eu iria escapar de um apocalipse zumbi, não sei se a estratégia daria muito certo, mas enfim, sigam-me os bons e os que confiam no meu intelecto!
O tema fim do mundo e sobrevivência atrai muitas pessoas, quando incluíram zumbis no meio dessa temática, ficou mais interessante ainda: pessoas que levantam das suas sepulturas e vem tentar caçar os vivos. Sou fã dos filmes do George A Romero, o "pai" dos filmes de zumbis. Gosto e acompanho as séries The Walking Dead e Fear the Walking Dead e pretendo ver outras do gênero.

Eu vou escrevendo essas matérias do Dossiê aos poucos, portanto, pode ser que pareça desconexa, mas é só na forma de escrever. As ideias estão uniformes.

Começando:

Primeiro, iria pra bem longe de cidades e centros urbanos: gente desesperada matando, roubando, zumbis atacando, cidades não seriam um bom lugar pra se ficar. Já está quase assim sem caos, imagine no apocalipse zumbi!!!

Caos completo nas cidades, mas por outro lado poderia haver uma ação dos governos e por outro lado também acho que haveria muita aglomeração de pessoas nesses locais, causando mais mortes e mais caos ainda!!!
Eu não confiaria no governo nem a pau e nem nas pessoas. Nessas horas todos querem salvar a própria pele...

Dica do mestre: eu fugiria para alguma ilha ou manguezais.

Em uma ilha, o número de zumbis que você matasse só tenderia a diminuir e não tem como zumbis irem nadando do continente para a ilha, é lógico.
Nos manguezais os zumbis ficariam atolados na lama.

Alimentação nos mangues: caranguejos e peixes para pescar à vontade, dá pra construir uma casa em cima das árvores dos mangues, ou pelo menos uma cabana para se proteger do frio e da chuva.
Essas plantas formam um verdadeiro emaranhado de raízes, é difícil para pessoas comuns passarem, quanto mais para um zumbi.

A maré nessas áreas costumam subir bastante, aí vem peixes, e etc.

Não há terra cultivável nos manguezais, mas provavelmente daria para fazer uma horta e pomar pelas redondezas, iria ter que caminhar um pouco, mas... Sem falar que o solo em regiões de manguezais é rico em matéria orgânica, boa na agricultura.

Talvez o mais difícil seria conseguir água, mas os mangues geralmente surgem em locais onde há encontro de água doce de rios e salgada do mar, então seria relativamente fácil encontrar uma fonte de água pelas redondezas. 
Como não haveria muita poluição da rede de esgotos, os rios gradativamente ficariam cada vez mais puros.

Zumbis não sabem nadar: a não ser se eles fossem caminhando pelo fundo do mar...

Então se por um acaso, se houver um apocalipse zumbi e já tiverem lido o dossiê do Tio Arce, saberão o que fazer!



segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Heavy Heavy Traffic

Heavy Traffic é uma animação underground de Ralph Bakshi. Vale a pena assistir a este filme e vale a pena ver minha versão da personagem Carole.
Veja que sou uma bosta na colorização.

sábado, 5 de agosto de 2017

Culinária Faca na Maricota: O Retorno Com Omelete Vitaminado e Explosivo de BerinJela e Omelete Atômico Destrutivo de Agrião e Talos

Olha essa foto e seus mínimos detalhes, vê se não dá vontade de comer?

Depois de muito tempo sem postar nada a seção Culinária Faca na Maricota, estamos de volta com duas receitas esmagadoras! Se quiser rever as outras receitas esmagadoras que escrevi aqui no blog, segue esse link.
Hoje vou trazer duas receitas que eu faço quando estou morto de fome. Já falei aqui que eu não como carne de mamíferos e não como mais mesmo. Por questões pessoais e que gosto muito de animal, mas enfim. Se eu for na casa de alguém e tiver carne, eu jogo pela janela  como a gostosa o alimento de boas!
Não fosse pelo corretor ortográfico me forçando a corrigir berinGela por berinJela, eu teria postado essa delícia antes, inclusive acabei de fazê-la.
É o omelete vitaminado e explosivo de berinJela e o omelete atômico destrutivo de agrião e talos.


Primeiro vamos pela base, que é a massa das duas receitas: 

- Farinha (de trigo)
- Quatro ovos de dinossauro do sertão intergalático de Xerxes
(calma, de galinha também serve!)
- Shoyu feito no japão da era feudal, sal do Himalaia e pimenta calabresa do Alasca a gosto
(Calma: Shoyu de supermercado, sal que encontra em qualquer mercado fuleiro e uma pimentinha calabresa seca também servem)

Eis aqui o pulo do gato: Um pouco de água

Misture tudo num acelerador de partículas
(calma, batedor de ovo também serve) e deixe-os de lado.


Agora vamos para o Omelete Vitaminado e Explosivo de BerinJela 
- BerinJela em rodas
- Cebola picada
- Azeite ou óleo

Coloque todos estes temperos com um pouco de água e azeite no fogo e deixe cozinhando até a água secar, frite até achar que está bom e coma. Eu coloquei também  maconha desidratada orégano e ficou muito bom.


Agora o Omelete Atômico Destrutivo de Agrião e Talos

- Agrião, talos de agrião e cebola picada

Na frigideira, aqueça o azeite e coloque o agrião, os talos e os outros temperos para dourar. Jogue (a cinquenta metros de distância) a massa base e  cozinhe até estar cozido 💡 e depois coma essas delícias extremamente apetitosas que é um chute no saco de qualquer um desses Masterchef aí.

sábado, 29 de julho de 2017

Dia das Laranjas Assassinas

Finalmente, a sequência da Noite das Laranjas Assassinas está aqui!
É a continuação da história, explorando os acontecimentos das laranjas e a minha 4ª webcomic. Eu particularmente gostei muito do final que bolei para esta e foi uma das que mais desenhei detalhes. Resumindo, foi a melhor que fiz até agora em todos os aspectos.

Eu gostei tanto dessas laranjosas que quero fazer um grand finale com toda essas histórias, inclusive envolvendo os personagens da Guerra da Manguaça, minha outra webcomic e outras que por acaso vierem a surgir. Vai ser um puta crossover digno de Marvel e DC, mas sabe-se lá quando vou começar e terminar, mas que eu termino, eu termino!

ENJOOOY:

















quinta-feira, 27 de julho de 2017

Arquivo do blog - Rato dos Sintomas

Do fundo do baú do blog! A história desse rato foi que uma vez lá em casa apareceu uma ratazana e eu imaginei o que aconteceria se ele comesse diferentes tipos de veneno e também eu ouvia os adultos contando histórias cabeludas de gente que havia tomado certas substâncias para se matar, tudo isso desenhado em um caderno de desenhos que eu tinha na época. Eu lembrei de algumas histórias, as refiz no paint e publiquei aqui há muito tempo.
Esses desenhos me lembram que fui adepto do humor negro desde os primórdios da minha vida, muito antes disso virar modinha de internet. E é claro que os sintomas aí são pura invenção da minha cabeça...












E abaixo, o veneno mais letal da história da humanidade. Já matou mais que a peste bubônica, Hitler, Stalin e Pol Pot juntos: a terrível MANGA COM LEITE!!!

A substância mais perigosa que existe!





domingo, 23 de julho de 2017

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Um Pouco da História das Laranjas


Vou falar um pouco sobre estas duas histórias toscas que eu, o rei do paint, criei.
Eu sou fã de filmes de terror e filmes trash, a inspiração surgiu a partir daí, então tive como base os filmes O Ataque dos Tomates Assassinos e a trilogia dos mortos de George A Romero (Noite dos Mortos Vivos, Despertar dos Mortos e Dia dos Mortos). As histórias são bastante educativas: tem muito sangue, porrada, suspense, mulheres boazudas, cientistas malucos, carniça, ossos partindo, órgãos para fora, mais sangue e um dose de zoeira!
Não lembro muito bem a ideia de usar laranjas, poderiam ser melancias ou qualquer outra fruta, contanto que não fossem tomates, mas talvez por que laranja é uma coisa bem comum por aqui ou a questão de que no filme O Poderoso Chefão (outro filme que gosto bastante), sempre que aparece uma laranja, alguém vai morrer; vagamente isso mas enfim, não lembro.

A Noite das Laranjas Assassinas pode ser lida na seção de links MINHAS WEBCOMICS PUBLICADAS na barra ao lado ou seguindo esse link aqui. E o Dia das Laranjas Assassinas estou quase terminando, em breve será postado aqui.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Quer Banana? Tome!

Inciando uma nova seção aqui no blog: DOSSIÊ na qual eu discorro sobre coisas que eu bem entender da forma que eu bem entender.
Pra começar, o dossiê é sobre a banana.
Bananinha, bananão!

Primeiro que:
Banana, menina, tem vitamina
Banana engorda e faz crescer

E também:
A banana é vitamina que me engorda e faz crescer

E depois que:
Somos uma república de bananas

A banana é uma forma popular de mandar alguém à merda através de um gesto com os braços

É usada pelos gringos como ofensa, aos brasileiros (eles pensam)

Macacos são os animais mais inteligentes por que preferem bananas

É uma palavra tríssílaba e separam-se: Ba-na-na

É rica em potássio, bom pra quem corre da polícia

É também conhecida como pacova

Seu nome científico já é uma maravilha:
Musa paradisiaca

Há banana de dinamite e isso também pode te matar!

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Uma Minúscula História Monocromática de Suspense Nonsense (Até Certo Ponto) Sem Final Definido: Episódio 2

Minúscula como diz o título, com conteúdo esdrúxulo, roteiro nonsense e é claro, palavrões, mantendo o padrão baixo nível aqui do blog e a fiz em apenas uma manhã.
Aliás, essa """"webcomic"""" é só pra tapar buraco mesmo então não há o que se esperar muito dela. É a continuação, e explicação, de outra loucura webcômica que pode ser vista aqui





sexta-feira, 14 de julho de 2017

Palavras Mais Engraçadas da Língua Portuguesa

Eu até que já vi muitas palavras bem mais engraçadas do que estas, mas...








Fonte: http://cultura.estadao.com.br/blogs/ricardo-lombardi/as-100-palavras-mais-engracadas-da-lingua-por-max-nunes/

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Torta na Cara Infinita: O Filme

Mais uma superprodução da Com Defect 💩 Studios.






DADOS TÉCNICOS

Sinopse: Um indivíduo toma uma tortada na cara.

Elenco: Framboliônio Serra
             A torta
Camareira: Maria das Graças Queirós
Câmera: Tibúrcio Paracelso Pereira
Iluminação: Antônio Estrebrilino
Maquiladora: Carlota Joaquina
Diretor: Arcimar Silvolino
Torta sabor banana d'água, doada pelo patrocinador Delicatessen do Zé Panturrilho
Ano: 2017

sábado, 8 de julho de 2017

Extra! Extra! Polícia Estoura Desmanche de Bicicletas!


A polícia dos Estados Unidos do Brazil, através de uma minuciosa investigação estourou um grande desmanche de bicicleta no bairro do Bacorinho de baixo.

Ao todo cinco pessoas participavam do desmanche: um menor trombadinha de iniciais K.C.T., um borracheiro: João Basquetino, um passador: Chicorino Frazão e o chefe da quadrilha e também borracheiro, Tasquião Babauíno Freitas.
Tasquião afirmou que o desmanche garantia um capital de giro no seu outro negócio, espetinho de linguiça de procedência duvidosa, que também estaria sob investigação da vigilância sanitária sob suspeita de conter carne de rato, sapo e morcego.
O mais incrível desse caso é que o passador, Chicorino Frazão, é um estudante universitário do curso de ciências sociais. Questionado pelo nosso repórter, ele agiu de forma arredia com cusparadas e gritos histéricos, mais tarde, já na delegacia, ele afirmou que desempenhava um papel na luta contra o sistema capitalista opressor.

Um outro homem, denominado Caroliano Cerquilhino, também estava no local e afirmara ser apenas um comprador e também foi preso por suspeita de receptação de roubo. Aparentemente embriagado, foi levado à delegacia e posteriormente afirmou que iria comprar uma bicicleta para carregar uma muamba de alpiste para passarinho, após o interrogatório ele foi liberado.

Todos os meliantes foram encaminhados ao presídio do Chaparral e o delegado espera que as pessoas lesadas pela quadrilha compareçam para incrementar a pena.
Abaixo algumas bicicletas apreendidas na operação.






domingo, 2 de julho de 2017

Marte Ataca... Meus Sonhos

O último post foi sobre sonho, esse agora também e acabei de sonhar.
Maaaaaaaaaaaaano, esse foi bem louco pra variar, eu também tinha bastante controle das coisas, era assim:
Estavam muitos  membros da minha família em uma casa (pai, mãe, tias, primas, irmão, até meus pinschers acho que estavam). De repente, no céu (era noite), aparece um objeto luminoso; este objeto começa a meter bala no que parece ser um avião, que explode no ar.
Então, eu me revoltei e comecei a falar palavrão para as naves. Mandava-os à merda e outras coisas, mas não era suficiente para fazê-los ouvir.
Então fizeram um puta de um alto-falante, e uma mulher que parecia com a Vera Fischer começou a xingar a nave e eles mandaram um laser azul que saiu da nave e bateu dentro da casa, mas não acertou ninguém.
Depois todos começaram a xingar também e tacar pedras na nave, algo assim. O chão começou a tremer, acho que era a casa sendo abduzida para dentro da nave.
Eu tive um último pensamento heroico: "vou pegar o botijão de gás deixar aberto e meter fogo na cara desses veados". Acho que daria certo!
Daí não sei mais o que aconteceu, pois acordei. Este foi meu segundo sonho com ataque alienígena, acho, bem doido como sempre.

sábado, 1 de julho de 2017

A Cheia

Puta sonho doido: havia ladrões, índios fugindo e eu entrei numa casa, perseguindo-os, eu acho.
Esta casa tinha um rio no fundo, que começou a transbordar! Eu e uma mulher e alguns amigos dela conseguimos subir até o teto e depois pulando galhas de árvore e obstáculos, escapando da enchente, havia um cão de grande também. A água começava a baixar e depois não lembro mais o que ocorreu...

quarta-feira, 28 de junho de 2017

EUVI UM OVNI

Parece que quando eu posto aqui no blog que vou dar uma parada, sempre bate o arrependimento ou surge algo interessante para postar, mas enfim, vamos ao que interessa.
Coisa que eu nunca contei por aqui foi esse relato de uma POSSÍVEL coisa avuadora não identificado, ou melhor dizendo Objeto Voador Não Identificado, ou OVNI.
Didi Mocó tem a história do pão e eu tenho a história do disco voador, tem gente que está cansada de ouvir (mas a minha não é fanfic) e tem muita gente que não sabe.

Pois bem, meu relato aconteceu há mais de sete anos, aproximadamente: eram umas 14:00 ou 15:00 e eu estava no primeiro andar do prédio do meu colégio esperando começar uma aula, esta escola (Ifba) foi construída em um local que anteriormente foi um manguezal e na margem do rio que corta a cidade (Valença-Bahia), e ainda há bastante dessa vegetação ao redor. De lá dava para ver grande parte da foz do rio, o oceano atlântico, algumas ilhas e um longo e enorme relevo com uma extensa área de mata atlântica desabitada e manguezais até uma praia que tem lá, ou seja deserto e não tinha rota de avião ou helicóptero no lugar em que eu avistei.
Fica assim: Olhando para a frente, essa paisagem que eu mencionei, olhando para o leste outra parte da ilha mencionada, olhando para o oeste, mais mata e estradas que dão para uma outra cidade pequena (desenho abaixo).
Na linha do horizonte havia muitas nuvens e eu estava olhando para lá (viajando na maionese como sempre) e por entre as nuvens, e de repente vi um pequeno objeto retangular (desenho abaixo do desenho abaixo) que afinava nas pontas, parecia ser metálico ou espelhado supus, pois tinha a coloração parecida com a do céu. Não passou com velocidade de avião nem de helicóptero, pela distância dava para perceber que viajava em linha reta com uma velocidade razoavelmente mais alta. Cerca de 10 segundos depois o objeto desapareceu por entre as nuvens, provavelmente foi em direção ao oceano ou para uma mata.

Refutando mais uma vez um possível argumento de que poderia ser um helicóptero:
- Pela distância o objeto estava mais veloz que um avião de pequeno porte (que poderia supostamente passar por ali naquele momento) mas não de um helicóptero;
- Se fosse avião de grande porte, eu poderia distinguir e ali não era rota de aviões;
- Não deixou rastros no céu, como fazem jatinhos e similares.

Eu não tinha celular com câmera na época e também não tinha ninguém ao meu lado, mas que eu vi, eu vi! Eu sempre conto a algumas pessoas e elas não acreditagm e agora registro aqui.



P.S.: Se alguém que está lendo tem uma história curiosa envolvendo um possível avistamento, conte-nos nos comentários! 👽


Geografia e panorama do local

O objeto retangular parecia ser metálico pois estava na mesma tonalidade das nuvens e do céu, como eu disse.



A cidade de Valença, Bahia. Ao fundo a famosa Ilha de Tinharé.

terça-feira, 13 de junho de 2017

O Exorcista

Eu sonhei que era uma espécie de exorcista, no maior estilo Padre Quevedo.
Entrei numa casa que havia almas penadas, que expulsei na base da pancada mesmo, houve partes que eu voava muito alto. Mas foi muita porrqda comendo no sonho, pena que não lembro de mais coisas...

terça-feira, 11 de abril de 2017

Os Programas Mais Idiotas da TV Aberta #5 - Big Bosta: Programas de Voto Aberto ao Público

Eu particularmente detesto esse tipo se programa, tanto pelo conteúdo quanto pelo método de votação. Programas que inocentemente abrem a votação para as pessoas de casa, e acabam errando.
Acho que a produção não se dá conta que só jovem desocupado fica o dia inteiro votando no computador, aquela moçadinha que não deve nem tirar o prato sujo da mesa depois que almoça, que não passa água num copo que bebe, vassoura na casa, bate um prego na parede e cola um retrato, tiras folhas secas pra queimar...
Acontece o mesmo em programas de competição musical. Bandas tecnicamente superiores perdem para outras de qualidade inferior, por motivos fúteis e que não dá pra acreditar.
Vota com o estômago ou como se fosse jogo de futebol, levando raivinha, pitis, batida de pés e ataques de pelanca.
PELO AMOR DE DEUS, PRODUTORES DE PROGRAMAS, NÃO DEIXEM MAIS VOTO ABERTO AO PÚBLICO!!! A grande maioria não sabe nem votar pra vereador direito... 
E é como dizia Nelson Rodrigues: "Toda unanimidade é burra".
Fim.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Celular

O surgimento dos celulares foi, sem dúvidas, uma maravilha! Vou relembrar nesse post algumas coisas sobre os primórdios desses nossos bichinhos favoritos.

Navegação na Web:
A navegação nos primeiros celulares que eu tive era via WAP, uma espécie de internet discada. Muito ruim e lenta, gastava seus créditos em um tapa. Cada minuto conectado eram cerca de R$ 0,50, um roubo, já que as telas dos celulares eram monocromáticas (aqueles pontinhos pretos, os pixels) e aí não tinha muito o que ver, só checar emails (quem tinha), previsão do tempo, notícias curtas e tal.
Depois surgiu o GPRS, que só cobrava por clique em links, ou seja, pelo tamanho de dados que você puxava/enviava da/para web.
Lembro que uma vez ganhei um domingo inteiro de GPRS grátis por erro da operadora ou algum bug. Fiquei o dia todo baixando música, jogos, imagens pornográficas hahaha!
Existiam uma porrada de sites para baixar jogos, músicas, wallpapers grátis, não lembro de muito, mas tinham alguns bem completos.
Os fóruns também já faziam bastante sucesso nos celulares.
Para a alegria da rapaziada, muito antes do xvideos, existia o phonerotica, tinha uma cacetada de conteúdo pornográfico grátis para baixar (vídeos, fotos), todos com 500 Kb no máximo eu falei Kb e não Mb. E demorava pacas!

Jogos
A maioria dos jogos já vinham pré-instalados, como o clássico Snake II ou Space Impact da Nokia ou o Stack Atack do Siemens (era um tipo de brick game, só que você era um operário que tinha que empurrar as caixas antes que o local se enchesse delas ou uma acertasse sua cabeça).
Já na segunda geração, com os celulares de tela colorida os jogos eram com a plataforma java, foi nessa época que comecei a pirar com jogos de celular, principalmente os grátis.
E havia uma explosão de jogos, de todos os tipos. Às vezes, colocava crédito só para baixar jogos, aliás, às vezes não, na maioria das vezes!
Pra quem não sabe, foi nos celulares a origem de jogos que hoje bombam na forma de apps: Townsmen, Asphalt Urban, etc.
Eu gostava de jogos de simulação e de rally e inclusive ainda tenho um celular antigo com todos esses jogos na memória, ocasionalmente eu o ligo e jogo um pouco.

Músicas
Nos celulares mais antigos, os toques eram no formato .midi, eram aqueles toques bem simples mesmo. Mas tinham alguns com músicas completas, do início ao fim. Eu tinha o tema dos Power Rangers que tocava do início ao final!
Memória de armazenamento, por exemplo meu Motorola L6 tinha 11Mb apenas na memória, isto por que eu acessei a memória pelo pc e apaguei bastante coisa inútil que vem instalada de fábrica. Certamente já haviam celulares com memória expansível, mas custavam os olhos da cara...
Pois bem, como os celulares não tinham muita memória disponível, as músicas em mp3 vinham cortadas em pedaços, você só ouvia um trechinho de uns 30 segundos no máximo.

Wallpapers
Imagens em pixels, custava os olhos da cara um logo pequeníssimo e mal feito pra colocar na "área de trabalho" do celular, mas pelo menos ficava um pouco com a cara do dono. Depois com a chegada das telas maiores e coloridas, surgiram outras, inclusive as pornográficas. Como eu já falei aí em cima, tinha um site chamado phonerotica que tinha altas imagens de safadas da putaria...

Câmera
Até certo tempo, ter uma câmera no celular era coisa de milionário, mas depois, com a chegada do tela colorida, foi ficando cada vez mais barato.
Lembro que a resolução máxima de um dos celulares que eu já tive era de 240x320. Não rinha flash, nem editor de imagem, nem instagram pra postar as fotos. A galera postava as fotos em fotologs, uma espécie de blogs para fotos. Havia o flogão, dentre outros. Era o que tínhamos, e era bem legal na época.


Enfim, essas foram algumas coisas que eu tive a oportunidade de presenciar com a chegada da tecnologia. Celulares são gadgets sensacionais, sem dúvidas, eu sem minha agenda sincronizada e lista de to-do's seria um caos, sem contar com o entretenimento (rádios online, músicas, vídeos) e as informações do que está acontecendo pelos sites jornalísticos e os emails - importantíssimos! E a boa e velha treta nas redes sociais.
Mas como toda coisa, tem seu lado bom e ruim, o ponto certo é saber utilizar e aproveitar o máximo de sua eficiência.

sábado, 1 de abril de 2017

Retirado de Uma Página do Orkut

Eu salvei isso há muito tempo, enquanto participava de um fórum em um grupo no Orkut, era um grupo de zoeira, mas não lembro o nome. Aí rolou um tópico sobre MODA LADRÃO. Acho que era 2008/2009. Lembro que ri muito com essa postagem e quis salvar para ler depois. Achei o arquivo .txt no meio de muitos arquivos perdidos e agora ele está aqui, postando na íntegra!!!
Lembrando que NÃO me responsabilizo pelos eventuais preconceitos abaixo escritos. Tive o cuidado de omitir algumas coisas pra evitar tretas maiores.




Anônimo
Moda Fashion de Ladrão!Interessante!!

Hoje esses vagabundos são tão sem vergonhas , que inventaram até a moda Fashion de ladrão que é composta por:

"Ladrão veste: Camisa da N*** ou camisa da Ad**** "obs. Aquelas de Feira falsificada que é mais barata é e esses vagabundos ainda pensam que estão arrazando!!!!agora vê !!!!!
"Sem esquecer é claro da bermuda da N*** ou da Ad****".

LaDrão : "Sempre usa é claro o Boné da N*** ou A*****, sempre com a Aba usada reta, e bem baixa pra não ser reconhecido Pela vítima."

CABELO DE LADRÃO:" Ladrão que se preze e gosta de estar na moda, tem que ter o cabelo com Luzes ou pelo menos com Um Topete"

LADRÃO : tem que ter pelo menos uma Tatuagem pra dizer que jah passaram pela cadeia. (nada contra as pessoas de bem que gostam de Tatu ! OK!"

LADrão : "Tem que ter Sandália Ken***" (se não ter ele é tachado de otário ou "pela-saco")

LaDRão: "Há jah ia esquecendo esses vagabundos sempre deixam a unha do dedo mindinho maior que a dos outros dedos"" ( Pode observar é verdade).

Veículo usado por Ladrão: "Sempre usam Akelas Bikes "POTI" encrementadas , com amortecedor dianteiro , e escrita a Frase "Vida Loka" . 
nada contra as Marcas A****s e N**e , Sandálias K****r e Bicicletas PoTI) 

#Este texto não foi escrito com intuito de humilhar pessoas pobres e humildes . Mas sim de mostrar a realidade em que vivemos, basta ligar a tv, ou sair na porta de sua casa e observar , e ver que oque está escrito é verdade e faz parte da vida de pessoas que enveredam pro lado do mal.

e sem falar nos cordões que eles usam que chegam até o umbigo !!!!


Anônimo
Moda das meninas?

Bem, normalmente vc vê sainha de pano minúscula e geralmente sem bunda e com um buxo ridículo de fora, hehe.

Cara, mulher de pivete é foda, oh raça feia da peste, são pouquíssimas as que se salvam, eu não lembro de nenhuma agora, por isso sempre andam com estilete pra cortar a cara das mais bonitinhas que ficam com os namorados delas, huhuhu...


Elas tem que estar de Sandálias M*****a ... A K****r está para ELES assim como a M*****a está para ELAS ... 
E, ainda, o cabelo pingando, a blusa levantada (pra mostrar o piercing) e se intitulando PARADÃO, ou seja, "boa de comer" ... 



A ''m*****a'' usada por elas são aquelas falsificações que vende lá na Paraibana, pq por mais que eles faturem nos roubos, comprar uma melissa original tá meio dificil...kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Essa do cabelo pingando é clássica! Parece que elas não sabem enxugar o cabelo com a toalha. Além disso, o cabelo geralmente é crespo, dai elas usam quilos de K****e pra ele ficar ''sentadinho''. O piercing geralmente foi furado lá no fundo do quintal mesmo, mas como vaso ruim não quebra facil, elas não tomaram nem analgésico pra dor kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk e colocam aqueles piercing que tem uns 15cm pra aparecer. Isso sem contar que a maioria nem deveria colocar por conta do seu ''buchinho'' conseguido a partir de horas bebendo cerpa nas festas de aparelhagem... aff.

OBS: NADA CONTRA QUEM USA KOLENE, MELISSAS FALSIFICADAS, CERPA E FESTAS DE APARELHAGEM, MAS CONVENHAMOS QUE É A MAIS PURA VERDADE.



E tem mais ...
Eles costumam mostrar nas fotos os produtos roubados (tudo para provar que é mais que perigoso que outros) ... aí que vem a parte engraçada: É tanto dinheiro, notebook's, celulares, enfim ... e continuam morando numa casa podre de madeira (aquelas que já estão inclinadas) caindo aos pedaços ... tudo imundo e sem uma prato de comida na mesa ... Claro, eles transformam tudo em "pó" (droga) !

Só me resta: ahauhauhauhauhauhauhauhauhauhauhaaua ... 

P.S. (Putz, Sisquecí): Usar bermuda com a metade da bunda aparecendo e um óculos pendurado no nariz (como minha vó usa) ... é o fim (ou não)!

Ainda me resta: ahuahauhauhauhauhauhauahuahuahuahuahaua ... 

M***e à eles!


eles adoram sandália da k****r rssrsr e suas mulheres, namoradas sei lá nem sei cmo chamar essa mulheres adoram usar roupas da absoluta e geralmente são terrivelmente feias, muito mais muito feias rsrsrsrssrrs: nada contra quem usa absoluta, e a m*****a que elas utilizam deve ser falsificada mesmo pq eu uso as originais e custam falando vulgarmente os olhos da cara, mas tambem é facil pra eles conseguirem dinheiro tendo um besta para roubar e sustenta-las e comprar oq elas querem não é dificil rsrs. snhow esse tópico muito criativo mesmo!


Brinco
Não vamos esquecer da queles Brincos Rediculos da N***e e A****s que tem o tamanho de um dedo, o coisa feia.

e bom fala da quele tipo de corte de cabelo que escorre pelo lado do rsoto, parecendo um rabo de cobra;

Nada contra o rabo da cobra, sem preconceito !

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Que Bonito É...

Lembrei de uma música que ouvia o povo cantar a muito tempo:

"Que bonito é...
Ver tua mãe entrando em campo
De calcinha e de tamanco
Dando o r*** a quem quiser"...

Só lembro desta parte, e o "tua mãe" pode ser ser substituído por outro substantivo ou pronome hihihihi!!!
E essa música me lembrou outra

"Coca-cola espumante"... Mas esta fica para outra postagem.

Postagem em destaque

Dia das Laranjas Assassinas

Finalmente, a sequência da Noite das Laranjas Assassinas está aqui! É a continuação da história, explorando os acontecimentos das laranjas...