Parte 2: "A Saga das Leguminosas – Phantom Grain"
Tradução: - Cacetada, é um amendoim dourado! |
Capítulo 2: O Retorno de Mandu e a Sombra do Reino Asteca
Enquanto a terra tremia sob seus pés e o céu se tingia de vermelho-sangue, os heróis de Mandu’s Gate se preparavam para o inevitável confronto. Mas em meio à tensão, um grito ecoou pela planície, trazendo surpresa e inquietação aos guerreiros.
“Vocês acharam que lutariam sozinhos?”
A voz era poderosa, autoritária, mas carregava uma familiaridade amarga. Dos limites de Mandu’s Gate, surgiu uma figura imponente. Era Mandu, o temido rival de Amendoim Cozido. Mandu era um amendoim como nenhum outro, coberto por uma armadura dourada forjada em grãos de milho queimado e portando uma lança afiada como os dentes de uma rocha.
Mandu e Amendoim Cozido tinham uma rivalidade antiga. Cresceram lado a lado, mas divergiam em suas crenças. Mandu acreditava que a verdadeira força vinha do controle absoluto sobre a terra, enquanto Amendoim Cozido lutava pela liberdade e equilíbrio entre as leguminosas. Por anos, Mandu vagou em busca de poder, desaparecendo misteriosamente após uma batalha amarga. Agora, ele retornava, e sua presença fazia as espigas de milho ao redor se curvarem.
Mais uma vez, não me pergunte quem é quem na imagem. Tô mais perdido que cego em tiroteio... |
“O que você está fazendo aqui, Mandu?” perguntou Amendoim Cozido, apertando o punho. “Veio nos desafiar mais uma vez?”
“Não desta vez, irmão de casca,” respondeu Mandu com um sorriso enigmático. “Eu não vim como inimigo, mas como aliado. Um mal muito maior está prestes a engolir tudo o que conhecemos. E mesmo a minha força não será suficiente sem você.”
Amendoim Torrado interveio, visivelmente desconfiado. “Você sempre foi o primeiro a correr atrás de glória pessoal. Por que acreditamos que agora suas intenções são puras?”
Antes que Mandu pudesse responder, uma brisa fria varreu a planície, e todos sentiram uma presença estranha. Uma mulher misteriosa apareceu nas sombras das montanhas distantes, movendo-se com graça e agilidade. Sua pele brilhava como a casca de um amendoim recém-saído da terra. Era a Mãe de Amendoim Cozido, desaparecida há anos, presumida morta.
“Mãe!?” Amendoim Cozido gritou, seus olhos se arregalando em choque. “Você… está viva?”
“Sim, meu filho,” ela respondeu com um tom melancólico. “Fui capturada por uma força muito maior do que você pode imaginar. Os inimigos que enfrentamos não são apenas terrores terrenos... eles vieram de outro reino. O reino dos antigos astecas. Eles planejam ressurgir e conquistar estas terras, trazendo o caos e a destruição. E eu escapei para avisá-los.”
De repente, o vento se intensificou, e uma névoa negra cobriu o horizonte. Três figuras emergiram da escuridão, seus olhos brilhando com malícia. Eles eram os temidos Inimigos do Reino Asteca, guerreiros implacáveis cujas lendas eram contadas apenas em sussurros entre os grãos.
O primeiro era Teocintle, o Guerreiro de Milho Sagrado. Sua pele era feita de espigas de milho endurecidas e afiadas como lâminas, e ele carregava uma clava de pedra obsidiana que pulsava com energia ancestral. Cada golpe seu era capaz de destruir colheitas inteiras em um só movimento.
Stand Name: Puro Carboidrato |
Ao lado dele, Quinoa, a Sacerdotisa das Alturas, envolta em mantos cerimoniais de grãos dourados, que brilhavam como ouro nas ruínas das pirâmides. Ela dominava poderes arcanos, capazes de invocar tempestades e manipular as energias da terra, causando devastação por onde passava.
E o mais temido de todos era Maiztekotl, o General do Exército Asteca. Seu corpo era uma fusão grotesca de milho e pedras sagradas, com brasas ardentes no lugar dos olhos. Cada passo que ele dava, a terra se rachava, e o cheiro de fogo e queimadura enchia o ar. Ele era um conquistador, um ser destinado a submeter o mundo dos grãos sob o punho de ferro asteca.
“Então, os rumores são verdadeiros…” murmurou Amendoim Torrado, sentindo a pressão dos inimigos se intensificar. “Esses guerreiros astecas são como uma tempestade que ninguém pode deter.”
Mandu deu um passo à frente, empunhando sua lança. “Esses monstros não vieram aqui para brincar. Eles querem destruir tudo o que conhecemos. Mas se nos unirmos, temos uma chance.”
Os três guerreiros astecas avançaram, enquanto o céu escurecia ainda mais. O destino de Mandu’s Gate e de todas as leguminosas agora dependia de uma aliança inesperada entre rivais e da força de uma família despedaçada pelo tempo.
A batalha estava prestes a começar. As leguminosas e grãos enfrentariam o desafio mais sombrio de suas existências.
Continua...
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