Abriria ou não aquela maldita porta? Suas cabeça dizia que não, o medo do inesperado. Mas uma força subconsciente, da curiosidade, atraía lentamente sua mão, como um imã. Enfim, alcançou. Encostou as mãos na maçaneta fria, tudo escuro,somente reflexos, e aquela mulher mística, o que seria? Um fantasma? Abriu, finalmente. Tudo totalmente escuro. Nenhum reflexo, nada, parecia um céu sem estrelas. De repente, a mulher esfumaçada entrou, muito rápido. De lá chamou o Homem Zero lentamente. Ele olhou aquele quarto escuro, não tinha dimensões corretas do tamanho do lugar, parecia mesmo um céu sem estrelas! Vasto, escuro e misterioso. "Siga-me, sem medo" uma voz martelou na sua cabeça. E ele foi, com a cara e a coragem! Mas ao colocar o primeiro pé para dentro, "o direito para dar sorte", pensou consigo mesmo, não encontrou chão. Começou a cair. Caiu naquele vazio. No nada. Onde acabaria aquela queda, não imaginava, mas parecia flutuar, e incrivelmente não estava com medo de esborrachar-se no fim daquela queda. Mas sentia uma sensação de desmaio, que poderia apagar a qualquer hora e apagou.
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
O Homem Zero - Capítulo 2
Abriria ou não aquela maldita porta? Suas cabeça dizia que não, o medo do inesperado. Mas uma força subconsciente, da curiosidade, atraía lentamente sua mão, como um imã. Enfim, alcançou. Encostou as mãos na maçaneta fria, tudo escuro,somente reflexos, e aquela mulher mística, o que seria? Um fantasma? Abriu, finalmente. Tudo totalmente escuro. Nenhum reflexo, nada, parecia um céu sem estrelas. De repente, a mulher esfumaçada entrou, muito rápido. De lá chamou o Homem Zero lentamente. Ele olhou aquele quarto escuro, não tinha dimensões corretas do tamanho do lugar, parecia mesmo um céu sem estrelas! Vasto, escuro e misterioso. "Siga-me, sem medo" uma voz martelou na sua cabeça. E ele foi, com a cara e a coragem! Mas ao colocar o primeiro pé para dentro, "o direito para dar sorte", pensou consigo mesmo, não encontrou chão. Começou a cair. Caiu naquele vazio. No nada. Onde acabaria aquela queda, não imaginava, mas parecia flutuar, e incrivelmente não estava com medo de esborrachar-se no fim daquela queda. Mas sentia uma sensação de desmaio, que poderia apagar a qualquer hora e apagou.